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RS: variedades precoces de uva começam a ficar maduras

A última quinzena apresentou regularidade de chuvas na região, beneficiando os pomares


Foto: Marcel Oliveira

A última quinzena apresentou regularidade de chuvas na região, beneficiando os pomares que vinham se ressentindo de falta de umidade na região de Santa Maria. De acordo com o Informativo Conjuntural produzido e divulgado, nesta quinta-feira (10/12) pela Gerência de Planejamento da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), as variedades precoces de uva começam a ficar maduras. Na região de Erechim, iniciou a colheita das variedades Niágara e Vênus. A produção é menor devido à estiagem; no entanto, as frutas apresentam maior teor de açúcar.

Na região de Santa Rosa, as frutíferas foram beneficiadas com o retorno das chuvas, principalmente aquelas nas áreas de solo raso, como no caso da uva, que estava com muitos cachos em processo de desidratação. Muitas frutas que estavam em enchimento também foram beneficiadas. A variedade Bordô está no início da fase maturação, com tamanho dos cachos e das bagas menor, em função da estiagem, mas o período seco favoreceu a baixa incidência de doenças fúngicas. Nos pomares mais antigos, as frutíferas estão se desenvolvendo, não havendo prejuízos, e ainda com melhora na sanidade das culturas. Os tratos culturais como pulverização com fungicidas serão retomados, assim como as adubações de cobertura.

Na regional de Soledade, as videiras se encontram na fase de compactação de cacho e enchimento de bagas. De maneira geral, os vinhedos estão com boa sanidade e bom potencial de produção, com as bagas bem formadas, principalmente variedades mais precoces como a Niágara e Concord. Na de Bagé, as condições climáticas com chuvas regulares por duas semanas seguidas proporcionaram melhoria nas condições da atividade na região. As videiras de todas as variedades apresentam-se na fase de enchimento de bagas, boa sanidade e vigor das plantas no geral. A cultura apresenta bom potencial produtivo como reflexo de clima mais seco transcorrido durante o ano.

GRÃOS

Em relação aos grãos de verão, a ocorrência de chuvas contribuiu para o restabelecimento da umidade do solo, beneficiando o desenvolvimento dos cultivos e da retomada dos plantios da soja que já alcançam 80%  e a realização de tratos culturais.

A presença de chuvas em bons volumes no Estado também contribuiu para a retomada dos plantios de milho, que já chega a 87% da área total estimada, e para a melhoria do desenvolvimento das plantas.

Durante a última semana, houve alternância entre dias secos e com precipitações, que contribuíram para o desenvolvimento dos cultivos de arroz já estabelecidos e para o encaminhamento dos plantios, que já chegam a 99%.

Antes do início das chuvas no Estado, o período de tempo seco durante a última semana assegurou o encerramento da colheita da cultura do trigo nas regionais da Emater/RS-Ascar de Bagé, Pelotas e Caxias do Sul. Na de Bagé, encerrou tecnicamente na Campanha. Mesmo com as condições do tempo adverso ao longo de outubro e novembro, na análise dos produtores e técnicos, a avaliação da safra foi extremamente positiva em função dos bons rendimentos obtidos e da qualidade dos grãos.

OLERÍCOLAS

Na região de Passo Fundo, a cultura da cebola segue em desenvolvimento do bulbo. Seguem os tratos culturais e tratamentos fitossanitários preventivos. E na de Pelotas, 25% das áreas estão na fase de tombamento, 35% em colheita e 40% colhidas. A produtividade das lavouras precoces ficou entre 25 a 30 toneladas por hectare. Essas cebolas têm comercialização imediata por aguentar menos o armazenamento. As cultivares de ciclo médio em colheita apresentam produtividade menor que o esperado em virtude da má distribuição das chuvas. As de ciclo mais tardio devem ser mais afetadas ainda. O clima favoreceu a colheita e a cura adequada, proporcionando cebolas com casca de boa coloração e que aguentam tempo prolongado de armazenamento.

Na região de Caxias do Sul, prosseguiu intensamente a prática da colheita da cultura do alho, tendo seu ritmo arrefecido somente nos últimos dias da semana, face ao retorno das chuvas, restando apenas 10% da área total de 1,2 mil hectares cultivados na Serra gaúcha. As chuvas foram de abrangência generalizada, de baixa intensidade, porém de longa persistência e de queda brusca da temperatura. O rendimento das lavouras ficou um pouco afetado no seu potencial produtivo, notadamente nas áreas em que a disponibilidade do volume d'água esteve abaixo da demanda da cultura. Na de Passo Fundo, as lavouras de alho encontram-se em boa sanidade e desenvolvimento vegetativo dentro da normalidade. Os produtores realizam tratamentos fitossanitários para o controle de pragas em doenças. As chuvas das últimas semanas favorecem o desenvolvimento da cultura.

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