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RS ainda está livre da ferrugem asiática

Somente há o risco de ocorrência da doença no RS entre o final de janeiro e o início de fevereiro


Apesar de os primeiros focos de ferrugem asiática desta safra já terem sido detectados em lavouras do Centro-Oeste brasileiro, os gaúchos ainda não têm com o que se preocupar. Conforme o assistente técnico estadual de oleaginosas da Emater, Alencar Rugeri, somente há o risco de ocorrência da doença no Rio Grande do Sul entre o final de janeiro e o início de fevereiro. Nesse período, a temperatura e a umidade elevadas, somadas à condição dos grãos - que estão fechados e retêm água -, favorecem a ocorrência.

Até a fase do florescimento, não há tratamento que possa prevenir a doença. A dica de Rugeri é que, a partir de meados de janeiro, os produtores fiquem atentos a qualquer sintoma que as plantas possam apresentar. A atividade agrícola, hoje, exige profissionalização. É necessário acompanhamento contínuo para evitar pragas, insetos, inços e doenças, afirmou.

Caso o produtor encontre folhas com coloração diferente, com aspecto de ferrugem, deve procurar os extensionistas rurais, a fim de que identifiquem a doença e indiquem o tratamento adequado. O diagnóstico preciso deve ser feito, uma vez que os sintomas de ferrugem são parecidos com de outras doenças. A aplicação de tratamentos equivocados pode comprometer a lavoura.

No Rio Grande do Sul, o controle da ferrugem é mais fácil que no Centro-Oeste. Aqui, com uma ou duas aplicações de fungicidas consegue-se controlar a doença, disse Rugeri. Nos estados do Brasil central, podem ser feitas até sete aplicações.

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