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RS começa fiscalização de soja transgênica


Começou ontem nas principais regiões produtoras do Rio Grande do Sul a operação de fiscalização a campo da produção de soja transgênica na safra 2004/2005. Conforme a Superintendência Federal do Ministério da Agricultura no Estado, no primeiro dia de inspeção não foram encontradas irregularidades. Dezoito técnicos divididos em roteiros percorrerão mil propriedades até o final de abril. Cada equipe trabalha com kits que detectam a transgenia na mesma hora.

O sojicultor que estiver cultivando a oleaginosa geneticamente modificada e não apresentar cópia do termo de ajustamento e conduta - que deveria ter sido assinado até 31 de janeiro, conforme determina a lei 11.092 -, será multado em R$ 16,1 mil. Até ontem, 115 mil produtores gaúchos haviam remetido o documento ao Mapa. Os dados servem para o mapeamento realizado pelo ministério em todo o país.

O presidente da Farsul, Carlos Sperotto, que já havia solicitado adiamento do início da inspeção para o final de março, pediu ontem suspensão da fiscalização, devido à estiagem. O superintendente do Mapa no RS, Francisco Signor, descartou essa hipótese. "Estaríamos descumprindo a legislação. Nosso trabalho é consolidar a produção. Dar regularidade ao plantio", assinalou.

Na região de Passo Fundo, quatro fiscais agropecuários irão vistoriar lavouras em cem municípios até o dia 4 de março, estimou o fiscal federal agropecuário Luiz Fernando Oliveira. Já na região de Santa Maria, dois técnicos começaram a inspecionar áreas nos municípios de Itaara, Júlio de Castilhos, Tupanciretã, Salto do Jacuí e Arroio do Tigre. O fiscal agropecuário Osni Lopes afirmou que, no primeiro dia de trabalho, todas as propriedades estavam cumprindo a lei.

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