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RS registra queda nas vendas de fertilizantes

Os prejuízos nas lavouras gaúchas impactaram as vendas do início do ano


Os prejuízos nas lavouras gaúchas impactaram as vendas do início do ano, pois segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Adubos do Rio Grande do Sul (Siargs), Torvaldo Marzolla Filho, o consumo do ano passado no Estado também foi alto, com 3,3 milhões de toneladas e crescimento de 6,5%
 
Apesar dos índices nacionais de venda de fertilizantes registrarem alta, o Rio Grande do Sul apresentou números menores à média brasileira, contrapondo o mercado nacional que registrou crescimento no início do ano.

Os efeitos da estiagem que atingiu o Sul do país no final do ano passado, e se estendeu até os primeiros meses de 2012, fizeram com que os produtores segurassem as compras de fertilizantes, refletindo na indústria.

No último ano o Brasil registrou recordes de comercialização de fertilizantes, atingindo mais de 28 milhões de toneladas entregues aos produtores rurais. Um índice de 8,5% de aumento nas vendas, como média nacional. O número significa aumento de 15,5% em relação a 2010.

Os prejuízos nas lavouras gaúchas impactaram as vendas do início do ano, pois segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Adubos do Rio Grande do Sul (Siargs), Torvaldo Marzolla Filho, o consumo do ano passado no Estado também foi alto, com 3,3 milhões de toneladas e crescimento de 6,5%. “A situação começou a mudar em janeiro, em função da seca que atingiu as plantações”, explica.
 
Segundo números da ANDA (Associação Nacional para Difusão de Adubos), no Estado têm aumentado os níveis do elemento Fósforo (P) nos últimos anos, bem como os níveis de Nitrogênio (N) utilizados como fórmula média. Em 2004, eram utilizados os níveis correspondentes a N – P – K (Nitrogênio, Fósforo e Potássio), 11 – 15 – 17, e em 2010, são registradas as médias de 12 – 17 – 13 correspondem respectivamente à fórmula, caracterizando a mobilidade dos nutrientes no solo.

Apesar das baixas, as revendas se mostram otimistas com a procura de fertilizantes nos últimos anos, segundo o comércio especializado, os produtores estão se precavendo em termos de aplicação tecnológica para as próximas safras.

“O produtor está fazendo seus cálculos de investimentos dos últimos anos e está percebendo que possui uma relação boa no que diz respeito a custo e benefício. E cada vez mais não existe um momento especial para a compra, existem sim, as oportunidades que o mercado oferece, e o produtor que está capitalizado está de olho nestes bons momentos e tirando proveito disso”, completa um dos responsáveis pelo departamento técnico da Cotrijal.

Os investimentos têm apresentado retorno nos números de produção, e por isso é crescente as parcerias de produtos entre melhores genéticas de sementes aliadas à uma otimização de fertilizantes aplicados.

“Há alguns anos, plantávamos através do plantio convencional e quando iniciamos a utilizar as técnicas do plantio direto todos duvidavam. Hoje estamos iniciando a aplicação de precisão através de análises de solo, quando economizamos na aplicação onde realmente é necessário” comenta o agricultor carazinhense, Lotar Kienast.

As safras matem-se seguras através da utilização de variedades genéticas com potenciais cada vez mais tecnológicos, ofertando aos produtores alcançar patamares cada vez maiores e sucessivos de produtividade. Para isso, uma adubação equilibrada e otimizada, garantindo a expressão total deste cultivar. O restante desta garantia se reflete nos fatores climáticos, e com isso ainda o produtor não pode se precaver.

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