Os 46,6% da safra 2011/12 de milho já comercializado pelos produtores de Mato Grosso enfrentaram um cenário totalmente distinto de novembro do ano passado. Em novembro de 2010 a comercialização da safra 2009/10 estava com problemas devido aos baixos preços encontrados no mercado, sendo necessários leilões do governo, a R$ 13,98/saca, para conseguir escoar o produto.
Segundo o Boletim Semanal do Imea, em novembro atual, após os bons momentos do mercado do cereal, a comercialização da safra 2010/11 se encontra com 99% da produção fechada, devido à elevação dos preços no primeiro semestre do ano que, além de promover uma alta liquidez no período, ocasionou este fato inédito da antecipação dos negócios para a safra 2011/12. No entanto, para os 53,4% a ser comercializado da safra 2011/12, o cenário parece não ser mais o mesmo. Com o recuo das cotações, que saíram do ápice de R$ 21,00, para os atuais R$ 17,70, as negociações esfriaram.
Neste contexto, com a confirmação de aumento da produção para a próxima safra, as perspectivas em relação ao ano de 2012 começam a preocupar, deixando o produtor com o sinal amarelo ligado.
Preços
De acordo com a análise do gráfico, observa-se evolução nos preços médios pagos pela saca do milho nos municípios de Rondonópolis e Canarana, apontando o deslocamento com a cotação internacional que vem regredindo desde março de 2011. Durante o espaço de tempo entre fevereiro e maio de 2011, o preço médio subiu 55,6% com relação ao mesmo período do ano passado, no município de Rondonópolis.
Já em Canarana, a média de preços subiu 50,6%, com base no mesmo período. Nos meses de julho e agosto, Rondonópolis apresentou preços médios de RS 21,70/sc e R$ 21,83/sc, respectivamente, sendo os menores do ano, porém maiores 50,4% se comparados ao mesmo período em 2010. Em Canarana as médias foram de R$ 18,79/sc em julho e R$ 19,86/sc em agosto.
Exportações
De acordo com dados da Secex, o Irã é apontado como principal destino do milho brasileiro. Representando 20% (1,4 milhão de toneladas) das 7,01 milhões de toneladas exportadas até outubro deste ano. A Argélia vem na segunda posição, com 8% do total exportado, ou seja, 312 mil toneladas. Empatadas na terceira posição as federações do Marrocos e da Malásia representam 6% (429 e 407 mil toneladas, respectivamente) do total exportado até o período apresentado. Os demais países embarcaram 58% do total exportado do grão. Esse cenário de alta no volume exportado, com relação às safras anteriores, demonstra que os mercados que compram o milho do país estão com a demanda em crescimento, apesar da nebulosidade no mercado internacional.
Segundo o Boletim Semanal do Imea, em novembro atual, após os bons momentos do mercado do cereal, a comercialização da safra 2010/11 se encontra com 99% da produção fechada, devido à elevação dos preços no primeiro semestre do ano que, além de promover uma alta liquidez no período, ocasionou este fato inédito da antecipação dos negócios para a safra 2011/12. No entanto, para os 53,4% a ser comercializado da safra 2011/12, o cenário parece não ser mais o mesmo. Com o recuo das cotações, que saíram do ápice de R$ 21,00, para os atuais R$ 17,70, as negociações esfriaram.
Neste contexto, com a confirmação de aumento da produção para a próxima safra, as perspectivas em relação ao ano de 2012 começam a preocupar, deixando o produtor com o sinal amarelo ligado.
Preços

Já em Canarana, a média de preços subiu 50,6%, com base no mesmo período. Nos meses de julho e agosto, Rondonópolis apresentou preços médios de RS 21,70/sc e R$ 21,83/sc, respectivamente, sendo os menores do ano, porém maiores 50,4% se comparados ao mesmo período em 2010. Em Canarana as médias foram de R$ 18,79/sc em julho e R$ 19,86/sc em agosto.
Exportações
De acordo com dados da Secex, o Irã é apontado como principal destino do milho brasileiro. Representando 20% (1,4 milhão de toneladas) das 7,01 milhões de toneladas exportadas até outubro deste ano. A Argélia vem na segunda posição, com 8% do total exportado, ou seja, 312 mil toneladas. Empatadas na terceira posição as federações do Marrocos e da Malásia representam 6% (429 e 407 mil toneladas, respectivamente) do total exportado até o período apresentado. Os demais países embarcaram 58% do total exportado do grão. Esse cenário de alta no volume exportado, com relação às safras anteriores, demonstra que os mercados que compram o milho do país estão com a demanda em crescimento, apesar da nebulosidade no mercado internacional.
