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Safra de erva-mate

Produtores gaúchos, insatisfeitos com o preço, consorciam a erva-mate com outros produtos agrícolas para melhorar a renda


Produtores de erva-mate do Rio Grande do Sul estão insatisfeitos com o preço de venda da safra. Para melhorar a renda, muitos agricultores estão consorciando a cultura com outros produtos agrícolas.

A safra de erva-mate está em plena colheita no Rio Grande do Sul. Segundo a Emater, a previsão é de que sejam produzidas 50 mil toneladas este ano, o obtido na safra passada. A qualidade está sendo considerada boa, mas o preço nem tanto.

O seu Breno Pils produz erva-mate há 20 anos em Venâncio Aires, região central do Rio Grande do Sul. Com o valor atual, o produtor lucra apenas R$ 0,30 por arroba porque precisa pagar frete e os funcionários que realizam a colheita.

Oitenta por cento da erva que chega a uma das maiores indústrias do Estado é regional. O proprietário da processadora Pedro Henrique Heck comentou que atende a demanda e que os preços dependem do mercado. “Oitenta por cento da erva que a gente produz vem in natura”, disse.

Enquanto o preço não melhora, a alternativa, segundo a Emater, é plantar entre os pés de erva-mate culturas como aipim e milho.

O agricultor José Roberto Godoi aderiu à diversificação. Em meio hectare plantou aipim.

O Rio Grande do Sul é o maior produtor de erva-mate cultivada do país.

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