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Safra de feijão do Paraná escoa rapidamente

Estado do Sul estima plantar uma área 6% maior do que ano passado


Foto: Pixabay

Diversos produtores e empacotadores de feijão relataram negócios realizados nesta terça-feira (12.01), revela o Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses). “Há produtores com Feijões que estão no limite máximo de armazenagem para alcançar um preço razoável, caso dos que têm feijões nota oito em Goiás e em Minas Gerais”, aponta o Instituto. 

No Paraná, destaca o Ibrafe, os feijões-carioca são vendidos por dois motivos: “Primeiro, porque consideram bons os preços entre R$ 260/270 por feijões com algum tipo de defeito. Segundo, porque esta fácil vender agora. Há compradores na porta. Nem sempre a expectativa de que os preços podem ser ainda maiores norteia a decisão do produtor”. 

“Mesmo que Minas Gerais e Goiás, que colhem na sequência, confirmem áreas menores do que o histórico, vender sobre rodas nas lavouras sempre acaba tendo um atrativo especial. No caso do feijão-preto, fluem bem também as vendas, produtores conseguiram manter os valores acima de R$ 250, chegando até a R$ 280 por lotes passados em pré-limpeza. Parte de tudo que está sendo colhido vai sendo plantado também, lá mesmo no Paraná”, sustenta a entidade presidida por Marcelo Lüders. 

"Aliás, o plantio da segunda safra já está a todo vapor e o Paraná estima plantar uma área 6% maior do que ano passado. O que fará, espera-se, a grande diferença será a produtividade. Estima-se no Paraná uma área de 237,3 mil hectares, 6% maior que a anterior, e uma produção em torno de 468,7 mil toneladas, 74% maior que a passada e isso se deve à estiagem que o Paraná enfrentou e que levou embora as chances de colheita. No entanto…”, conclui Lüders.

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