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Safra de milho americana sinaliza para queda

Produção pode chegar a 13,939 bilhões de alqueires


Fundamentos do mercado de milho dos EUA estão indicando um aumento na tendência de queda. Atualmente, o plantio de milho está quase concluído e as previsões indicam quantidades adequadas de chuvas nos próximos dias no cinturão de grãos, o que deve permitir um forte desenvolvimento das culturas. De acordo com a Bloomberg News, a produção dos EUA pode chegar a 13,939 bilhões de bushels este ano, ainda maior do que os 13,935 bilhões de bushels previstos pelo governo. 

Passando para o Brasil, especificamente a região Centro-Oeste, de acordo com o mais recente relatório das Associação Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja / MS), cidades como Chapadão do Sul, Bandeirantes, Laguna Carapa e Caarapó deve ter produtividade média para o inverno colheita de cerca de 90 sacas por hectare, enquanto produtores localizados em Ponta Porã e São Gabriel do Oeste pode ter até mesmo uma maior produtividade, possivelmente perto de 100 sacas por hectares. Esta informação relacionada com Mato Grosso do Sul também reforçam as perspectivas de aumento da produção de culturas de inverno do que o esperado anteriormente, na parte de trás de uma plantação de atraso.

Em Mato Grosso, segundo o Instituto do Agronegócio de Mato Grosso (IMEA), as preocupações sobre chuvas e menor produtividade relacionada com plantio de atrasos diminuíram. Precipitation estendido além do período normal, permitindo que para o bom desenvolvimento da cultura. Até a semana passada, cerca de 91,6% das lavouras estavam em fase de "enchimento de grãos". A instituição acredita que a colheita deve começar em meados de junho.

No mercado à vista, a negociação permanece em volumes baixos. Por exemplo, no estado do Paraná, até a semana passada apenas 60,0% da safra 13/14 e 6,0% da safra 14/15 foi comercializada. Isto, combinado com uma redução de preços nos portos, deve levar a novas quedas no curto prazo. Houve negociações no interior de São Paulo em R $ 24.50/bag, o que dá uma referência para a região de Campinas-SP em R $ 27.00/bag.

Soja

Há notícias limitado sobre o mercado de soja. Os participantes do mercado e os comerciantes estão se posicionando para o próximo relatório "WASDE" do USDA, que será lançado na quarta-feira (6/11). As expectativas do mercado são de que o departamento poderia aumentar suas estimativas para a produção e as exportações e os números de importação re-equilíbrio. Para estoques finais de milho de 13/14, as expectativas são entre 104 e 139 milhões de bushels, contra 130 milhões de bushels no último relatório.

Em relação a Argentina, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires anunciou que 80,6% das lavouras de soja foram colhidos. Embora não haja um atraso de 17,4 pp comparado com o ano passado, a produção total previsto é de 55,5 milhões de toneladas, 14,4% a mais que em 2013 (48,5 milhões de toneladas).

No Brasil, as exportações de soja estão no topo e forte demanda global. Em maio, cerca de 7,6 milhões de toneladas foram embarcadas, o que significa que os volumes foram de 27,1% (ou 5,3 milhões de toneladas) maior nos primeiros cinco meses de 2014, em uma comparação ano a ano.

Gado

Demanda por carne bovina no mercado atacadista gera um cenário de preços firmes no mercado de gado. A referência para a carne da carcaça é de R $ 7.86/kg, um aumento de 4,2% de semana a semana. Meatpackers que pagaram entre R $ 122,00 e R $ 123.00/15kg, em dinheiro, em São Paulo, foram capazes de fazer progressos em encher suas programações de abate esta semana.

No entanto, é importante notar que a situação atual dos matadouros não é confortável. Isto, combinado com uma melhoria do consumo de carne, poderia levou a novos aumentos de preços do gado no curto prazo.

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