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Saiba o que pode reduzir produção de café em 2022

Em 2021 o produtor de café enfrentou primeiro um período com geadas intensas e depois uma seca prolongada e severa


Foto: Pixabay

E mais um ano se aproxima do final. 2021 está quase se despedindo e com ele doze meses de cenários desafiadores para o agronegócio brasileiro, como para os produtores de café. E os reflexos desses fatores adversos de 2021 devem ser sentidos em 2022, com expectativa de redução da produção e aumento no preço do produto. Em 2021 o produtor de café enfrentou primeiro um período com geadas intensas e depois uma seca prolongada e severa, o que impactará na produção da safra de 2022.

Para Flávia Lancha Alves de Oliveira, vice-presidente do Café Labareda, “a produção de café para o próximo ano deve sofrer uma redução entre 20 a 30%”. Paralelamente, devido à redução da oferta também deve haver um aumento no preço do produto, o que já sendo visto em 2021. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), o café em grão já subiu mais de 110% em 2021 e a tendência é de que o produto continue em alta em 2022, podendo chegar ao valor mais alto em 25 anos.

Ainda de acordo com a Abic, a alta nos preços está ligada a uma série de fatores. Primeiro os danos climáticos na safra 2021-2022, mas também uma produção pequena em 2020-2021, demanda que cresceu na pandemia e os custos de produção maiores com a alta do dólar.

Pandemia – O café é a segunda bebida mais consumida pelos brasileiros – a primeira é a água. Mas, durante a pandemia, com o home-office e fechamento dos estabelecimentos comerciais, o consumo não reduziu, mas se modificou.

“As pessoas passaram a consumir o café dentro de casa no período mais crítico da pandemia. Agora, com a retomada dos trabalhos presenciais e abertura do comércio, o consumo tornou-se misto, dentro e fora dos lares”, explica Flávia. Além disso, as pessoas estão com um olhar diferenciado e mais abertas aos novos sabores. “Estamos observando cada vez mais abertura para os cafés especiais, mercado que cresce cerca de 20% a cada ano”, destaca.

dados assessoria.

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