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Saldo da agropecuária representou 49% do total visto no país

Setor manteve 60.141 postos ocupados no mercado de trabalho em junho de 2012


Setor manteve 60.141 postos ocupados no mercado de trabalho em junho de 2012

A agropecuária teve participação de 49% no saldo de empregos criados em todos os setores da economia brasileira no sexto mês de 2012. A atividade manteve 60.141 postos ocupados no mercado de trabalho. O número é resultado da diferença entre os contratados, que somaram 151.7 mil, e demitidos, com 91,6 mil trabalhadores. Ao todo, o Brasil contratou 1.732 milhão de pessoas mas demitiu 1.611 milhão. O saldo, neste caso, foi de 120,4 mil empregos. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados nessa segunda-feira (23) pelo Ministério de Trabalho e Emprego (MTE).

No primeiro semestre do ano, o país criou 1.047.914. Já n. Com isso, a quantidade de trabalhadores com carteira assinada teve uma alta de 2,76% sobre a quantidade registrada em dezembro de 2011. No primeiro semestre do ano, todos os oito setores de atividade econômica apresentaram expansão, com destaque para serviços, com 469.699 postos.

Em seguida, está a construção civil, com 205.907 postos, que registrou seu terceiro maior saldo na série semestral do Caged e a segunda maior taxa de crescimento entre os setores para o período. O resultado do comércio, ao abrir 56.122 postos, decorreu da geração de 31.551 postos no comércio atacadista e de 24.571 postos no comércio varejista. Nesse mesmo período, a Indústria de Transformação abriu 134.094 vagas.

Regiões - Foi apresentado crescimento em todas as regiões geográficas, sendo que a Sudeste abriu 619.950 postos; Sul, 203.253 postos; Centro-Oeste, 152.403 postos, o terceiro maior saldo para o período; Norte, 44.565 postos, e Nordeste, 27.743 postos.

Entre as Unidades da Federação (UF), vinte e seis mostraram crescimento do emprego, com duas apresentando saldos recordes; três o segundo melhor resultado e cinco o terceiro maior saldo para o período.

Os resultados recordes ocorreram nos estados do Pará, 22.364 postos e Amapá, 1.938 postos (+2,81%). Os estados que obtiveram o segundo melhor resultado para o período foram Goiás, 74.176 postos, a maior taxa de crescimento do emprego entre os estados, no período; Tocantins, 8.139 postos; e Acre, 2.953 postos.

Outras cinco Unidades da Federação apontaram o terceiro maior saldo para o período, sendo: Santa Catarina, 57.504 postos; Mato Grosso, 36.851 postos; Distrito Federal, 18.405 postos; Pernambuco, 8.750 postos; e Paraíba, 742 postos.

Já em termos absolutos, sobressaíram-se no semestre: São Paulo: 335.980 postos; Minas Gerais, 179.074 postos; Paraná, 89.121 postos; e Rio de Janeiro, 86.498 postos.

Devido a fatores sazonais relacionados às atividades do complexo sucroalcooleiro, apenas o estado de Alagoas apresentou retração no nível de emprego, com 37.595 postos.

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