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São Paulo segue os passos de SC para irradicar a aftosa

O estado prevê como próxima etapa suspender as campanhas de vacinação


São Paulo quer seguir os passos de Santa Catarina e erradicar qualquer vestígio de febre aftosa no Estado. Na campanha de vacinação encerrada em maio, 99,54% do rebanho paulista foram vacinados. Para o secretário da Agricultura, João Sampaio, o próximo passo só pode ser parar de vacinar e, com isso, obter o status de livre de aftosa sem vacinação.

O roteiro traçado por Sampaio prevê uma alternativa à suspenção das campanhas de vacinação. "Podemos também nos inspirar no Uruguai, que nunca parou de vacinar e, mesmo assim, consegue exportar carne para o Japão e os Estados Unidos". A estratégia adotada pelo país vizinho foi uma política de transparência, mostrando aos clientes do produto uruguaio todas as ações sanitárias que garantem a boa qualidade para a carne que vende no exterior.

O caminho para o reconhecimento pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) como livre de febre aftosa com ou sem vacinação, segundo Sampaio, passa por uma parceria com a iniciativa privada, uma cuidadosa vigilância das fronteiras e pela definição clara de regras para que os criadores paulistas possam obter a certificação de seu rebanho e comercializá-lo com bons lucros.

Para Sampaio, vacinar quase 100% do gado do Estado pode ser uma boa marca, mas é pouco para São Paulo, que exibe elevado nível tecnológico. O mesmo ocorre, com as exportações paulistas que hoje estão limitadas a países em desenvolvimento, como o Egito e a Bulgária.

"Precisamos voltar a exportar para a União Européia e chegar aos Estados Unidos". Para ele, o prazo para esse feito são três ou quatro anos.

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