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Sead contribui para o desenho de políticas para a juventude rural

Brasil tem contribuído de forma efetiva para a consolidação de políticas públicas para a juventude rural no Mercosul


O Brasil tem contribuído de forma efetiva para a consolidação de políticas públicas para a juventude rural no Mercosul. Um exemplo de ação foi o 5º Encontro Sul-americano de Jovens Rurais: Caminhos para o Desenvolvimento, realizado pela Reunião Especializada para a Agricultura Familiar do Mercosul (Reaf) no início de novembro, com apoio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário (INDAP-Chile), Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). O evento aconteceu com a participação da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), em um percurso de mais de 800 quilômetros no Chile, e envolveu 42 jovens de 10 países – Argentina, Uruguai, Paraguai, Brasil, Chile, Colômbia, Venezuela, Guatemala, Costa Rica e Equador.

O Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural, instituído há pouco mais de seis meses pelo então Ministério do Desenvolvimento Agrário (hoje Sead), foi construído com intensa participação social. Foram mais de oito anos de elaboração de propostas de políticas públicas pelos movimentos sociais, conferências nacionais de juventude e de ATER, em intenso diálogo com o Comitê de Juventude do Condraf. De acordo com o participante do evento e analista de Políticas Sociais da Sead, Leonardo Taveira, o Plano instituído no Brasil foi uma base importante para a proposta das diretrizes que foram construídas neste encontro sul-americano. “Este trabalho foi feito aqui, com ampla participação social, e contribuiu para a institucionalização, um marco de políticas públicas em âmbito sul-americano. Este é o resultado principal”, explica.

Os jovens brasileiros da sociedade civil que participaram do evento e contribuíram com as diretrizes foram a Éryka Danyelle Silva Galindo, que é assessora da Secretaria de Jovens da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), e Francisco Auri Alves Junior, que é coordenador de Juventude da Confederação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil (Contraf). Éryka Galindo aponta o que considerou mais relevante: “Além das diretrizes, é importante mostrar que o jovem pode gerar renda e que no campo tem cidadania. O campo é integral, tem produção econômica, soberania alimentar, cultura e direito a cidadania”, diz. 

Para Leonardo Taveira, é importante que o jovem participe da construção das políticas e que os países se empenhem para o trabalho ser continuado. “Temos agora um documento que servirá para que todos os jovens e representantes do governo levem para seus países, façam uma discursão interna sobre essas diretrizes e que os países se comprometam com isso”, explica.

A dinâmica do encontro foi estabelecer um contato direto com experiências de jovens chilenos que vivem e produzem no campo.  O ônibus saiu do sul do Chile, Valdívia, e seguiu até a capital, Santiago, numa viagem que durou seis dias. A próxima Reaf deve ocorrer no ano que vem, ainda com data a ser definida.

Leia mais sobre o evento aqui.

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