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Seagri/BA e Associação de Produtores discutem realização do Agrocafé

13º Simpósio Nacional do Agronegócio Café acontece em março na capital baiana


13º Simpósio Nacional do Agronegócio Café acontece em março na capital baiana

Aproveitando a valorização que o café vive nos últimos 20 anos, com elevação de preços e estoque mundial em menor nível, o secretário da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, se reuniu com a diretoria da Associação dos Produtores de Café da Bahia (Assocafé), nesta quarta-feira (4), em seu gabinete, para discutir as ações do 13º Simpósio Nacional do Agronegócio Café (Agrocafé), que será realizado de 12 a 14 de março, no Centro de Convenções do Hotel Pestana, em Salvador.


Considerado um dos mais importantes eventos do gênero no calendário brasileiro, o Agrocafé de 2012 terá como foco o debate de políticas nacionais para o setor. Para a Bahia, o evento pode representar um ponto de partida para a solução de problemas como a baixa produtividade de áreas plantadas antigas. O secretário Eduardo Salles acredita que o evento contribuirá para alavancar a cafeicultura do estado, gerando emprego e renda, especialmente para a agricultura familiar.

“Esse evento será o grande marco para avançarmos nesse momento. O desenvolvimento da cafeicultura na Bahia pode inserir um maior número de pessoas que se encontram em situação de pobreza. A partir de um diagnóstico, elaborado junto com Assocafé e produtores de diversas regiões, sugerimos que a Câmara Setorial do Café aproveite esse Simpósio para debater e consolidar ações, que devem ser apresentadas na esfera estadual e nacional”, explica o secretário.

Para o presidente da Assocafé e secretário-executivo da Câmara Setorial do Café, João Lopes Araújo, a Bahia e o Brasil precisam caminhar juntos, alinhando políticas públicas agrícolas e ambientais. “Precisamos voltar à marca de 70% do consumo mundial, hoje na casa dos 30%, cenário que podemos superar, até porque os nossos concorrentes têm muitas dificuldades de ampliar a produção, com limitação de áreas e clima”, esclarece.


Produzindo uma média de 2,5 milhões de sacas anuais, a Bahia vem apresentando produtos de alto nível, com a realização de concursos que atestam a qualidade dos grãos. Segundo o engenheiro agrônomo Antônio Carlos Berenguer, da Assocafé, a descentralização dos municípios vencedores demonstra que os melhores classificados fizeram investimentos para se diferenciar e ganhar mercado. “Este ano, contamos com a participação de compradores estrangeiros, o que dá visibilidade e motivação para o cafeicultor continuar investindo e, consequentemente, agregando valor”, conclui.

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