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Seca deve provocar perda de 70% da safra em Costa Rica (MS)


Em Costa Rica, no Mato Grosso do Sul, a seca prolongada provocada pela falta de chuva, que já dura 24 dias, está preocupando agricultores da região. Segundo o site Costa Rica News, a estimativa dos produtores rurais é de que haja perda de 70% da safra distribuída em 136 mil hectares de lavoura.

A soja é a principal fonte econômica do município com 95 mil hectares de áreas plantadas. A maior quebra aponta para o arroz com 50% de perda dos três mil hectares. Na seqüência vem a soja com 30% de perda dos 95 mil hectares. Já o algodão deve ter 15% de quebra dos 23 mil hectares e o milho com 5% de perda, dos 15 mil hectares de lavoura.

Os dados foram divulgados em reunião realizada nesta quarta-feira (23-02) com a presença de 40 produtores rurais, técnicos, sindicato rural e o prefeito da cidade, Waldeli dos Santos Rosa. Segundo ele, em 24 anos de agricultura, nunca houve situação parecida, o que colocou Costa Rica na rota da seca, e obrigou alguns produtores da região a adiar a colheita até que as plantações de soja amadureçam o suficiente.

Não há previsão de chuva para esta semana. Um dos principais problemas com o baixo índice pluviométrico e o calor intenso é que a soja morre antes mesmo de completar o ciclo, o que ocasiona um grande numero de grãos verdes entre os secos. O resultado é maior prejuízo para o agricultor que já tinha preço abaixo do custo de produção com a soja e, agora, enfrenta a seca.

Uma nova reunião está marcada para segunda-feira, às 20h, no Clube do Corinthians, para avaliar a gravidade da seca e formular um documento pedindo tratamento diferenciado aos produtores que fizeram financiamento junto ao Banco do Brasil e outras instituições financeiras e agora amargam prejuízos.

A secretária de Agricultura e Desenvolvimento do município já teria informado ao Ministério da Agricultura, à Delegacia Federal da Agricultura, IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e Seprotur (Secretaria de Produção de Turismo), sobre a gravidade da situação.

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