Seca irá afetar a produção de semente de soja modificada
Depois de negociar por sete anos com o governo a liberação, o setor enfrenta um novo adversário: a estiagem
No primeiro ano de produção legal de sementes de soja transgênica com fins comerciais no país, após a aprovação da Lei de Biossegurança (Lei 11.105), a oferta pelas indústrias ficará longe do esperado. Depois de negociar por sete anos com o governo a liberação para produzir e vender sementes geneticamente modificadas, o setor enfrenta um novo adversário: a estiagem. Segundo a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), a previsão inicial de produzir 5 milhões de sacas para a safra 2005/06 deve cair pelo menos 30%, para 3,5 milhões de sacas.
O volume inicial seria suficiente para plantar 5 milhões de hectares - aproximadamente a mesma área ocupada com soja transgênica - ilegal - na safra 2004/05. Com a quebra, o volume será suficiente para atender 3,5 milhões de hectares, quando a previsão é que o plantio supere 6 milhões de hectares, segundo estimativa da Céleres. "A adoção da soja transgênica vai crescer principalmente no Centro-Oeste e na Bahia, e a perspectiva é chegar a 60% da área total de soja em dois anos", diz Anderson Galvão, sócio-diretor da consultoria. Ele observa que as indústrias de sementes não têm condição de atender a essa demanda hoje.
O volume inicial seria suficiente para plantar 5 milhões de hectares - aproximadamente a mesma área ocupada com soja transgênica - ilegal - na safra 2004/05. Com a quebra, o volume será suficiente para atender 3,5 milhões de hectares, quando a previsão é que o plantio supere 6 milhões de hectares, segundo estimativa da Céleres. "A adoção da soja transgênica vai crescer principalmente no Centro-Oeste e na Bahia, e a perspectiva é chegar a 60% da área total de soja em dois anos", diz Anderson Galvão, sócio-diretor da consultoria. Ele observa que as indústrias de sementes não têm condição de atender a essa demanda hoje.