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Seca prejudica lavouras de soja na Argentina

Os reflexos da falta de chuva na Argentina começaram a ficar mais aparentes nas últimas semanas


A comercialização da soja foi acelerada no Brasil nas últimas semanas. Isso porque a falta de chuvas nas regiões produtoras da Argentina gerou aumento nos preçosinternacionais e domésticos do grão. Com isso, estoques acumulados com a colheita recorde da temporada passada têm sido desovados e os negócios com a safra que está sendo colhida ganharam força.

Os reflexos da falta de chuva na Argentina começaram a ficar mais aparentes nas últimas semanas, apesar das intempéries terem começado em novembro. Para a produção de soja, estimativas que inicialmente chegaram a sinalizar 57 milhões de toneladas foram reduzidas para 47 milhões. No caso do milho, estimava-se produção 42 milhões projetadas durante a semeadura, valor que caiu e deve ficar entre 35 milhões e 37 milhões de toneladas.

O governo argentino calcula que, por causa dessas quebras, as perdas dos agricultores possam chegar a US$ 5 bilhões. Muitos analistas acreditam que tais perdas não são suficientes para gerar desequilíbrios entre oferta e demanda globais, já que os estoques de milho e soja são confortáveis. No entanto, como as cotações de ambos recuaram de forma expressiva nos últimos anos, isso também tem servido para alimentar apostas especulativas.

A Argentina é o terceiro maior país produtor e exportador de soja em grão do mundo. No segmento de farelo de soja, os argentinos são os segundos maiores produtores, atrás dos EUA, e encabeçam as exportações. No mercado de milho, ocupam a terceira posição no ranking dos exportadores.
 

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