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Seção especial: onde se produz laranja no Paraná?

Comparando o fim da década de 1990 com os anos mais recentes, houve um aumento de nove para 11 regiões especializadas na fruta


Foto: Pixabay

Nesta edição, você confere o segundo texto desta nossa seção especial, que coloca as principais culturas do Estado no mapa. O material tem como base um estudo do Instituto de Desenvolvimento Rural – Iapar – Emater (IDR-PR), com o apoio da Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (SETI).

O levantamento sistematizou uma série de informações sobre soja, milho, laranja, café e leite, que vai ajudar na tomada de decisão de investidores, lideranças rurais e políticas, produtores, técnicos, empresas e todos os envolvidos na cadeia produtiva.

No caso da laranja, o estudo aponta que esse cultivo no Paraná passou por um processo de expansão nos últimos anos. Comparando o fim da década de 1990 com os anos mais recentes, houve um aumento de nove para 11 regiões especializadas na fruta. É possível dizer que a cultura formou um cinturão agrícola, que abrange uma área que vai de parte do Norte Pioneiro até o Noroeste.

O estudo identificou quatro grupos principais de regiões produtoras. Dois deles com maior nível de aplicação de tecnologia. A microrregião de Paranavaí é onde ocorrem maiores produtividades e há a concentração de quatro das grandes indústrias de transformação do Estado. O segundo grupo com tecnologia mais avançada está em Astorga, Floraí e Londrina.

Outros dois polos produtores possuem produção mais familiar e com técnicas mais tradicionais de cultivo. Um desses grupos está nas regiões de Umuarama e Assaí. Também nessa linha estão produtores dos municípios de Porecatu, Apucarana, Cornélio Procópio e Cerro Azul.

O principal fator de concentração da cultura está relacionado à existência de plantas industriais. A presença da indústria transformadora na região de Paranavaí, por exemplo, confere maior desenvolvimento econômico pela geração de empregos, aumento da renda e, consequentemente, do consumo local.

É possível dizer que o maior desenvolvimento na cadeia da laranja gera, em regiões com tecnologia mais avançada, maior autonomia frente às decisões. Além disso, amplia a aptidão de obter e reinvestir os lucros gerados e estabelece uma dinâmica de inclusão social e confluência territorial a partir do crescimento industrial.

Estudo completo

Esta série faz um breve relato com alguns dos destaques dos estudos promovidos pelo IDR-PR sobre as principais culturas do Estado e os locais por onde estão distribuídas. Os primeiros textos trataram de soja e milho e laranja. Vamos falar ainda de café, leite e mandioca nas próximas edições. Para ler uma versão dos estudos com mais detalhes, clique aqui.

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