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Secretaria recomenda que seja aprovada fusão dos frigoríficos JBS e Bertin

A Seae considera que a fusão pode “favorecer o exercício unilateral de poder de mercado pelas requerentes, nos estados de Minas Gerais e Goiás


Brasília - A Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (Seae) concluiu na última sexta-feira (29) a análise sobre os efeitos da fusão entre os Frigoríficos JBS e Bertin, aprovando a operação com algumas recomendações. No parecer, a Seae considera que a fusão pode “favorecer o exercício unilateral de poder de mercado pelas requerentes, nos estados de Minas Gerais e Goiás”.


A secretaria recomenda a aprovação da fusão, mas, por causa do risco de monopólio nesses locais, condiciona a fusão à alienação de plantas frigoríficas, correspondente à participação de mercado da empresa Bertin no ano em que a operação foi realizada, nos dois estados. Em 2009, quando anunciaram a associação, as duas marcas brasileiras passaram a formar a maior empresa de carnes do mundo.


A fusão ainda precisa receber o parecer da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça antes de ser analisado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

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