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Secretaria/RS pesquisa incidência de brucelose em ovinos

Ação está sendo desenvolvida em 612 propriedades


O Estado do Rio Grande do Sul, em ação coordenada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, através do DDA está realizando um inquérito epidemiológico que busca definir os índices de incidência da brucelose em ovinos. O estado, deliberado no Grupo de Trabalho de Sanidade da Câmara Setorial da Ovinocultura, está sendo desenvolvido em 612 das 47 mil propriedades gaúchas que exercem esta atividade, definidas em sorteio, locais em que serão coletadas mostras de dois mil machos não castrados.


Conforme o coordenador técnico da Câmara Setorial, José Galdino Dias, a brucelose ovina causa esterilidade nos machos e pode provocar aborto nas fêmeas e morte perinatal, aquela que ocorre nos últimos dias da prenhes e primeiros dias de vida do cordeiro. Isso traz grande prejuízo para a ovinocultura uma vez que muitos cordeiros podem estar morrendo em conseqüência da enfermidade, explica o técnico, acrescentando que a ação faz parte do Programa de Fortalecimento do setor, desenvolvido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio.

De acordo com Mainardi, a pesquisa fornecerá subsídios para elaboração de uma política de combate à brucelose, medida que tem como objetivo contribuir com o Programa de Desenvolvimento da Ovinocultura Gaúcha que tem como objetivo, através do sub-programa Mais Ovinos no Campo, o aumento do rebanho ovino no Estado. “Ela complementa o programa, que já proporcionou, através de financiamento do Banrisul, a retenção de aproximadamente de 207 mil animais entre retenção e aquisição num investimento de aproximadamente 30 milhões de reais”, concluiu Mainardi.

A coleta de sangue está sendo concluída, devendo as mostras serem encaminhadas ao Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor, da Fepagro, para exames laboratoriais, que devem estar prontos até o final de fevereiro. Além da coleta de sangue, os técnicos fazem exame clínico nos testículos para avaliação da presença lesões clinicas da doenças nos carneiros e borregos inteiros que serão destinados à reprodução.


Na regional de Bagé, uma equipe integrada pelos veterinários Guilherme Gomes da Silva, Cláudio Alves Branco e Luiz Leon já concluiu o trabalho de campo. Segundo Branco, os questionários preenchidos durante as visitas às propriedades também são importantes para conhecimento das formas de manejo adotadas.

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