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Segundo a OIT, os biocombustíveis podem gerar milhões de empregos


A indústria global de biocombustíveis poderá gerar até 12 milhões de empregos até 2030, dependendo de como a questão de produção de etanol for resolvida no futuro. A previsão é de um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Agência da ONU para o Meio-Ambiente sobre a emergência da "economia verde".

Hoje, Brasil e EUA, que fazem 95% da produção de etanol do mundo, empregam no setor 500 mil e 200 mil pessoas, respectivamente. O relatório ressalva que, em relação ao desenvolvimento de biocombustíveis, restam muitas questões a serem resolvidas, que vão de fato determinar a quantidade de empregos, como também sua qualidade, impacto sobre a vida rural e as economias.

O estudo afirma que atualmente no Brasil uma grande parte trabalha nos canaviais em pobres condições de trabalho, com pouca higiene e nutrição, e aponta até violência por guardas de plantão contra os trabalhadores.

Os chamados "empregos ecológicos" reduzem o impacto ambiental das empresas e do setor econômico a níveis sustentáveis. Um setor em destaque é o da energia renovável. O crescimento tem sido enorme, com investimentos alcançando US$ 66 bilhões no ano passado, o equivalente a 18% de todas as inversões em energia. A estimativa é de que o montante atingirá US$ 343 bilhões em 2020, e quase duplicando de novo para US$ 630 bilhões dez anos depois.

É nesse cenário que o emprego na indústria de biocombustível aumenta. O mesmo ocorreria com a criação de 2,1 milhões de postos de trabalho no setor da energia eólica, comparado a 300 mil atualmente. E 6,3 milhões no setor de energia solar, comparado a 170 mil hoje. (AM)

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