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Sem BNDES, Chapecó Alimentos (SC) apela para Bradesco e BB


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está impossibilitado de injetar novos recursos na empresa catarinense Chapecó Alimentos. O Banco do Brasil (BB) e o Bradesco seriam as únicas possibilidades, mas tudo dependerá de uma ampla negociação com o apoio de lideranças políticas locais e federais. Três encontros, hoje (25-02), em São Paulo, e um amanhã, em Brasília, devem agilizar as conversações para o restabelecimento do crédito do Frigorífico Chapecó e a retomada dos pagamentos aos avicultores e suinocultores integrados.

Uma comitiva de avicultores será recebida às 10 horas de hoje, na sede administrativa da companhia, para negociar um cronograma de pagamento para os lotes de animais já entregues. O vice-presidente do Bradesco, Décio Temerello, recebe às 14h30, na sede do banco, uma comissão composta por prefeitos, parlamentares e avicultores. Às 17 horas, encontro semelhante acontece na sede do Banco do Brasil, envolvendo as lideranças catarinenses e o diretor da área rural, Ricardo Conceição. Amanhã, em Brasília, o encontro será às 11h30, com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan.

Segundo o prefeito de Chapecó, Pedro Uczai (PT), que participa das audiências com os bancos e com o ministro, todos os encontros foram intermediados com a ajuda do ministro da Casa Civil, José Dirceu. Na segunda-feira. ele foi posto à par das condições da empresa e da situação enfrentada pelos avicultores. As reuniões podem abrir uma brecha para que a companhia volte a receber recursos e manter um capital de giro suficiente para sustentar seus compromissos básicos, enquanto não recebe pelas vendas que realiza.

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