Semana negativa para o milho na B3
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa
A semana fechou de forma negativa para o milho na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Ao que tudo indica, as pressões internacionais de grandes produções e estoques de milho ditaram o tom das negociações na maior parte da semana na B3, que somado a isto, se depara com um mercado físico lento, em que produtores se retraem diante de preços considerados baixos diante dos custos de produção”, comenta.
“Na esteira dos acontecimentos, pairam os dados de vendas semanais divulgados na quinta (04) pelo USDA, em que houve decréscimo de 21% em relação à semana anterior – 948 mil toneladas. Também no Brasil, conforme comentamos aqui, as exportações apresentaram ritmo lento, onde março encerrou com 32,3% menos milho do que o mesmo período do ano passado”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa. “O vencimento de maio/24 foi de R$ 58,98 apresentando baixa de R$ 0,41 no dia, baixa de R$ 0,56 na semana; julho/24 fechou a R$ 59,71, baixa de R$ 0,04 no dia, alta de R$ 0,13 na semana; o vencimento setembro/24 fechou a R$ 61,15, baixa de R$ 0,03 no dia e alta de R$ 0,13 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou o dia e a semana em baixa de olho do clima nos EUA e América Latina. “A cotação de maio24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,23 % ou $ -1,00 cents/bushel a $ 434,25. A cotação para julho24, fechou em baixa de -0,17 % ou $ -0,75 cents/bushel a $ 446,75”, informa.
“As cotações do cereal oscilaram, negativas para o curto prazo e positivas para o longo prazo, no entanto o saldo do dia foi praticamente estável. Já o acumulado da semana, o milho fechou em baixa consolidada, não conseguindo romper a linha de resistência. O clima nos EUA e América Latina foi um fator importante ao longo da semana para a oscilação dos preços, assim como a cotação do petróleo, que subiu muito ao longo do período”, conclui.