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Sementes de milho crioulo cultivados em aldeias formarão 1º banco de germoplasma

O projeto visa identificar as melhores variedades que poderão ser cultivadas no sistema orgânico e agroecológico de produção


O projeto visa identificar as melhores variedades que poderão ser cultivadas no sistema orgânico e agroecológico de produção

A Superintendência Federal de Agricultura (SFA/MS) realizou no mês de setembro um levantamento das variedades de milho crioulo cultivados em comunidades agrícolas tradicionais como aldeias indígenas, quilombolas e assentamentos rurais nos municípios de Corumbá, Miranda, Ponta Porã, Caarapó, Dourados e Juti. O objetivo é dar suporte à criação do primeiro banco de germoplasma do milho crioulo cultivado no Mato Grosso do Sul, e consequentemente fomentar a produção orgânica e agroecológica nos núcleos de agroecologia da Associação de Produtores Orgânicos (APOMS) e nos 38 bancos comunitários de sementes de adubos verdes implantados.

As sementes recolhidas nessas comunidades serão reproduzidas na Estação Experimental de adubos verdes da SFA/MS, em Bandeirantes, e posteriormente, serão encaminhadas amostras para a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília, com objetivo de identificar e fazer a leitura dessas variedades. Testes preliminares realizados no laboratório de Fitopatologia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em Campo Grande (Lanagro/MS), com sede na SFA/MS, demonstraram que as variedades de milho encontradas não apresentaram transgenia para os eventos testados por meio dos testes imunocromatográficos.

O projeto visa identificar as melhores variedades de milho crioulo que poderão ser cultivados no sistema orgânico e agroecológico de produção, uma vez que o milho transgênico não é permitido no sistema e cada vez mais aumenta a procura e demanda das empresas por milho convencional dessa natureza, para produção de rações usadas no sistema de produção animal orgânico.

Foram recolhidos até o momento doze variedades de milho cultivados nas aldeias indígenas (Teiy Kue), quilombolas (Furnas do Dionísio) e assentamentos rurais ( Mato Grande em Corumbá e Itamarati em Ponta Porã). (Fonte: SFA/MS)

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