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Seminários do PRADAM começam por Juara e Gaúcha do Norte, em Mato Grosso

Os dois primeiros seminários do PRADAM MT foram realizados nesta semana, em Juara e Gaúcha do Norte.


Os dois primeiros seminários do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas na Amazônia (PRADAM), em Mato Grosso, foram realizados nesta semana, em Juara e Gaúcha do Norte. Em Juara, o evento aconteceu na quarta-feira (17/8). Com forte tradição na pecuária de corte - a cidade conta com mais de 950 mil cabeças de gado, segundo dados do Indea-MT) -, Juara agora passa pela transição para a agricultura, com uma área de agricultura de cerca de 60 mil hectares na safra 2015/2016. Por isso foi um dos municípios escolhidos no estado para receber o evento.

O tema abordado em Juara foi a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), que vai ao encontro do momento pelo qual a produção agropecuária do município passa. De acordo com o palestrante, o pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril, João Meneguci, a ILPF é m conjunto de tecnologias estratégicas que integra sistemas de produção agrícola. “São quatro tipos de sistemas de produção: Lavoura-Pecuária-Floresta; Lavoura-Pecuária; Lavoura-Floresta e Pecuária-Floresta. Qual sistema usar? Aquele que melhor se adequar as condições e objetivos do produtor. O foco é produzir mais sem precisar ampliar a área, aumentando a capacidade produtiva da propriedade sem aumento elevado dos custos e utilizando áreas que já estão degradas”.

O assessor técnico do Departamento de Educação Profissional e Promoção Social (DEPPS) do SENAR Central, Rafael Costa Nascimento, explica que o PRADAM faz parte de uma política pública internacional de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC). O objetivo é apresentar estas tecnologias aos produtores e auxilia-los, por meio de qualificações, treinamentos e assistência técnica, a adotar estas tecnologias. “Mato Grosso tem forte papel neste processo. Escolhemos municípios estratégicos, entre eles Juara, para a realização destes seminários de sensibilização, para o produtor ter o primeiro contato com essas tecnologias e a partir disso, entender que é possível implemente-las em sua propriedade contribuindo assim para o meio ambiente e para sua produtividade e renda”.

Para o presidente do Sindicato Rural de Juara, Jorge Mariano de Souza, o tema está sendo debatido em um momento estratégico para o município. “Hoje temos o segundo maior rebanho bovino do Estado e um potencial para a agricultura de 500 mil hectares, que são de áreas já abertas pela pecuária. É um conhecimento a mais que com certeza vai despertar o interessa dos produtores em investir nesta otimização da produção”.

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