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Senadora debate atualização do código florestal

Kátia Abreu, presidente da CNA, apóia que o código florestal tem que ser definido pela ciência


A senadora Kátia Abreu, presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura) palestrou na tarde desta quinta-feira (02) no 24° Seminário Cooplantio. Segundo ela não há assunto mais em pauta entre as lideranças do agronegócio que o código florestal. “Se fala mais neste assunto do que em crédito rural”.

A senadora luta para que o atual código florestal, que criminalizou todos os agricultores não seja aplicado pelo Governo Federal. Ela contestou a medida atual que liberaria apenas 29% das terras brasileiras para produção rural. Sendo que atualmente temos 47% das terras brasileiras ocupadas pelo setor agrícola. Com o código florestal estipulado pela união teríamos que replantar 17% de cobertura florestal. Em 41 anos o Brasil aumentou 145% a área da agricultura e 624% a produção de grãos.

Ela argumenta que essa legislação não foi definida através de conhecimento científico e sim por idealismos ecológicos. “Não vamos mais ficar nas mãos dos “achistas”, vamos ouvir os pesquisadores, a ciência, vamos ouvir a Embrapa”, disse ela. Segundo a Embrapa, para determinar o limite de margem dos rios é necessário verificar apenas três fatores: se há declive ou não, se a margem é rasa ou profunda e se o solo é arenoso ou argiloso.

“Transformaram o meio ambiente em debate e dogma, quem discordar de nós é contra o meio ambiente. A razão vai prevalecer, é o que o Brasil precisa, sem privilegiar o que o ambientalista xiita quer”, protestou a senadora.

Kátia Abreu foi aplaudida de pé pelos agricultores presentes no Seminário Cooplantio e mostrou o desejo de resolver o problema com otimismo e atenção, sem brigas e nervosismo.

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