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Setor da carcinicultura atravessa dificuldades no país

A carcinicultura brasileira foi sinônimo de lucratividade até 2003


A carcinicultura brasileira – sinônimo de lucratividade até 2003, onde a produção atingiu 90 mil de toneladas – atravessa sérias dificuldades. Em 2000, o quilo do camarão chegou a custar US$ 7,9. Três anos depois, o produto foi cotado em US$ 2,9. Em 2004, a produção caiu 15,8% e o baixo valor do dólar não foi suficiente para sustentar os produtores. Hoje, o preço para exportação está em R$ 6, o que representa uma queda de 50% na lucratividade.

Como se não bastasse a baixa cotação, o custo da produção em 2004 aumentou em 100%. Os produtores tentaram se proteger e aumentaram a capacidade de cultivo, mas a tentativa fracassou. Eles precisavam de recursos para investir em tecnologia e energia, só que não tinham dinheiro. “A queda foi vertiginosa e, para complicar, os camarões estão enfermos, com doenças virais e mancha branca”, explica o presidente da Comissão Nacional de Carcinicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Cláudio Rabelo.

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