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Setor de cana no Brasil fechou safra 16/17 com dívida média de R$119/t, diz Rabobank

O Rabobank tem em sua carteira de empréstimo 32 usinas sucroenergéticas


O setor sucroenergético brasileiro fechou a safra de cana 2016/17, em março, com dívida líquida média de 119 reais por tonelada de cana processada, disse nesta terça-feira o gerente sênior de Relacionamento do Rabobank no Brasil, Manoel Queiroz. O endividamento no ciclo passado foi 12,5 por cento menor ante o de 136 reais na temporada 2015/16 e 20 por cento inferior na comparação com o pico de 149 reais no ciclo 2014/15, acrescentou.

”Essa baixa no endividamento... 50 por cento deveu-se ao câmbio e outros 50 por cento à geração de caixa das usinas”, explicou o gerente do Rabobank, durante palestra na 2ª Reunião da Canaplan, em Ribeirão Preto (SP). Ele não comentou sobre a tendência para a safra 2017/18, lembrando que é preciso esperar o fechamendo do ciclo.

Como boa parte da dívida do setor sucroenergético brasileira é denominada em dólar, o recuo na cotação da moeda norte-americana desde o ano passado tem ajudado as empresas nesse sentido. O Rabobank tem em sua carteira de empréstimo 32 usinas sucroenergéticas, que, juntas, representam 50 por cento da moagem de cana em todo o Brasil.

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