O próximo ano deverá ser ainda melhor do que já foi 2002 para o setor de máquinas agrícolas no Rio Grande do Sul. Segmento fundamental na economia no Estado, analistas e especialistas prevêem que as exportações devem mostrar crescimento. Com o início das atividades do programa Fome Zero do governo Lula, especialistas como o assessor econômico da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Ricardo Nogueira, mostra otimismo quanto ao aumento no volume de exportações do Estado. Conforme Nogueira, a expectativa é de crescimento para todos os setores da economia estadual, com destaque para atividades de agronegócios ligadas às exportações. A Fiergs aponta que o RS deverá apresentar um crescimento de 4,55% no agronegócio para o ano que vem.
Porém, o avanço nas vendas de máquinas agrícolas dependerá se o novo governo federal mantiver o programa de Modernização da Frota de Tratores, Implementos Agrícolas e Colheitadeiras (Moderfrota) implantado no governo FHC. Quem garante esta posição é o presidente do Sindicato da Indústria de Máquinas e Implementos Agrícolas do Estado (Simers), Cláudio Affonso Amoretti Bier.
No país, a produção de máquinas agrícolas pulou de 28.338 unidades em 1994 para 42.467 unidades este ano, como estimativa da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O crescimento de produção no país chegou a 53,57% durante os dois mandatos de Fernando Henrique. Os números para as vendas no mercado interno vem apresentando alta desde 1996, com exceção do ano de 99, que atingiu 22.849 unidades negociadas. As exportações tiveram um desempenho ainda melhor. Em 1995 foram comercializadas 5.263 unidades, enquanto que a estimativa da Anfavea para este ano é de um total de 8.675 unidades.