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Setor de máquinas e equipamentos agrícolas registra aumento nas exportações


A indústria de máquinas e equipamentos apresentou tendência de crescimento em novembro tanto em faturamento quanto nas exportações, registrando ainda desempenho positivo nas variáveis de emprego e nível de utilização da capacidade instalada.

Segundo o presidente da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), Luiz Carlos Delben Leite, no acumulado até novembro de 2002, os indicadores da entidade apontam crescimento de 12,8% no faturamento em relação a igual período do ano anterior, com movimento de R$ 31,43 bilhões contra R$ 27,86 bilhões em 2001.

Contribuíram para esse resultado os segmentos de máquinas e implementos agrícolas (+34,6%), Mecânica Pesada (+28,1%) e Máquinas para Artigos Plásticos (+16,3%). Os dados conjunturais da entidade demonstram ainda que continua em curso a substituição competitiva de importações no setor. Enquanto as importações de máquinas e equipamentos caem significativamente (-14,81%) no acumulado de janeiro a novembro em relação ao ano anterior, as exportações aumentam (+1,31%) no mesmo período.

A queda das importações ao longo do ano vem favorecendo a indústria nacional, cuja participação das vendas no consumo aparente subiu de 55,91% no acumulado janeiro a novembro de 2001 para 63,57% nos 11 meses de 2002. O aumento das vendas externas é expressivo para os países desenvolvidos, o que demonstra o alto grau de competitividade das máquinas e equipamentos da indústria local. Para os Estados Unidos, a variação foi de 28,24%, para o Canadá, 23,61% e para o Reino Unido, 83,99%. No entanto, merecem destaque ainda as vendas para os seguintes mercados: Bolívia (+85,6%), Peru (56,44%), Índia (+38,49%), África do Sul (+21,34%) e China (+18,01%).

A balança comercial do setor apresenta melhora, com redução do déficit, que caiu -62,18%, ao passar de US$ 272,84 milhões em novembro de 2001 para US$ 103,19 milhões no mesmo mês de 2002. No acumulado do ano, a queda foi de 30,40%, passando de um déficit de US$ 3,425,30 milhões (janeiro a novembro de 2001) para US$ 2.384,18 milhões (janeiro a novembro de 2002). No período acumulado em 12 meses a queda foi de 30,36%.

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