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Setor sucroalcooleiro quer superar problemas

Entre as principais demandas está a formulação de uma linha de crédito diferenciada


Produtores de cana-de-açúcar de todo o país estão reunidos no Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Brasília, para debater sobre o novo Plano Safra do setor sucroalcooleiro. Por determinação da presidente da república, Dilma Rousseff, o segmento deverá passar por uma reformulação depois dos problemas de abastecimento. Representantes do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindalcool/MT) também participam do evento.


Segundo o diretor-executivo da entidade mato-grossense, Jorge dos Santos, entre as principais demandas do setor está a formulação de uma linha de crédito diferenciada e que contemple as particularidades dos produtores. "Não temos como investir em produção sem que haja um financiamento condizente com a realidade, como prazo mínimo de 2 anos de carência".

De acordo com Santos, até 2015, o país precisa plantar 150 milhões de toneladas de cana-de-açúcar para atender a demanda, mas que em Mato Grosso a prioridade é renovar a lavoura. Conforme explica o coordenador da Rede Interuniversitária Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro (Ridesa), Antônio Iaia, a cana-de-açúcar passa por 5 cortes (um por ano) e a cada um a produtividade diminui.


Segundo o professor, as lavouras têm de 15% a 20% da plantação renovada a cada ano. Com relação a mudança do governo federal de transferir a fiscalização de abastecimento de álcool para a Agência Nacional de Petróleo (ANP), o professor acredita que pode ser uma alternativa porque açúcar e etanol têm finalidades diferentes e precisam ter regulações específicas.

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