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Sifaeg critica suspensão de licenças para cana

Para a entidade, a medida é unilateral e não consulta os interesses de uma sociedade democrática


Em comunicado à imprensa, o Sindicato da Indústria de Fabricação de Álcool do Estado de Goiás (Sifaeg) criticou nessa quinta-feira (07-06) a decisão da Agência Goiana de Meio Ambiente de suspender temporariamente a concessão de licenças para a implantação de novos projetos sucroalcooleiros. Para o Sifaeg, a medida, que atende recomendação do Ministério Público, é unilateral e não consulta os interesses de uma sociedade democrática.

Segundo a nota, assinada pelo presidente da entidade, Ígor Montenegro, atitudes que privam de participação os principais interessados na discussão de qualquer tema “não respeitam o processo democrático escolhido pela nossa sociedade como forma de dirigir a coisa pública”. De acordo com o documento, ao contrário do que insinua o Ministério Público, o desenvolvimento da agroindústria canavieira no Estado se dá dentro do mais absoluto respeito à lei, com licenciamentos ambientais que se enquadram entre os mais rigorosos do País.

Quanto à exigência do Ministério Público para que se ponha fim à prática de queima da palha da cana nos período da colheita, Ígor Montenegro explica que se trata de método de manejo agrícola que visa preservar a saúde e a integridade do trabalhador rural, estando regulamentada pela lei estadual nº 15.834/06. Segundo ele, o fim dessa prática, com a substituição do mão-de-obra rural por colheita mecanizada também está prevista em lei e deve acontecer gradualmente até 2028.

Ainda de acordo com o Sifaeg, ao contrário do que exige o Ministério Público, a compensação ambiental para as novas usinas já está devidamente prevista em lei e sendo rigorosamente observada pelo setor, que por ser um dos mais organizados da economia estadual, também é um dos mais controlados e fiscalizados. Segundo Ígor Montenegro, o próprio Sifaeg desenvolve com os associados um programa voltado para melhorar a sustentabilidade ambiental da atividade, “que se pretende transformar em modelo de gestão ambiental integrada para todo o País”.

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