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Simvet/RS alerta para cuidados durante a vacinação contra a aftosa

Veterinário da entidade lembra que pecuarista deve estar atento na hora da imunização do rebanho


A segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul e na maioria dos Estados brasileiros começa nesta terça-feira, 1º de novembro, e segue até o dia 30. No Estado, a segunda etapa da vacinação é obrigatória apenas para animais com até 24 meses. Para esta etapa, o Departamento de Defesa Agropecuária da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação (SEAPI) disponibilizará gratuitamente cerca de 900 mil doses de vacinas contra a febre aftosa. No entanto, muitos são os cuidados que devem ser tomados na aplicação da vacina.

O Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado do Rio Grande do Sul (Simvet/RS), alerta para alguns cuidados que o pecuarista precisa ter na hora de imunizar o rebanho, mas que fazem diferença na execução do processo de vacinação. “A dose correta do produto é 5 ml e deve ser aplicada na lateral do pescoço do animal, usando seringas e agulhas esterilizadas que ser trocandas a cada lote de 10 animais. Além disso, deve ter cuidado com o transporte e armazenamento da vacina, procurando mantê-la sempre na temperatura de 2 a 8 graus para não perder a eficácia”, lembra João Júnior, veterinário e delegado sindical do Simvet/RS. 

Outra discussão recorrente nesta época de campanha contra a febre aftosa é a suspensão da vacina. Embora a mudança seja cogitada, ainda existe muita resistência por parte dos especialistas em sanidade. “Entendemos que a retirada da vacina exige muita cautela. Principalmente, porque ainda precisamos ampliar a fiscalização nas fronteiras e barreiras. Para suspender a vacinação precisaríamos intensificar a fiscalização sanitária”, afirma Júnior. 

Apesar  do Rio Grande do Sul ser reconhecido hoje como zona livre de aftosa com vacinação, a posição geográfica também exige cautela quando o assunto é a suspensão da vacina. “Como o Estado possui muita área de fronteira (Uruguai, Argentina, Santa Catarina), fica difícil conter a entrada de animais clandestinos. Além disso, é importante lembrar que o vírus pode vir nos veículos, sapatos, dificultando ainda mais o controle”, lembra o veterinário do Simvet/RS.
 

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