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Sinal verde para bovinos do Paraguai


O Brasil deverá reabrir a fronteira para os produtos bovinos do Paraguai. A liberação do comércio de couro tipo "wet blue" depende apenas da assinatura da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento. O acerto está sendo costurado entre os técnicos dos dois governos.

Ontem, o governo paraguaio já anunciava a liberação da fronteira, negada pelo secretário de Defesa Agropecuária, Luiz Carlos de Oliveira, que estava no Rio de Janeiro para a reunião das comissões de febre aftosa e outras epizootias e do Código Zoosanitário Internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). "Só vou me manifestar depois da assinatura", disse o secretário de defesa.

Um técnico do ministério, no entanto, afirmou já estar acertada a liberação porque não existe risco de contaminação, uma vez que passam por tratamento químico ou físico. Desde o dia 23 de setembro deste ano a fronteira está fechada para carne de animais suscetíveis à febre aftosa e seus subprodutos, devido ao foco registrado no departamento de Canindeyú.

Os jornais paraguaios afirmavam ontem que a própria embaixada do Brasil em Assunção é que teria transmitido a informação de que estava liberada a entrada da carne bovina desossada paraguaia, desde que passasse por tratamentos químicos e físicos, exceto a oriunda daquele departamento, na fronteira com o estado brasileiro do Mato Grosso do Sul.

OIE

Ontem, no Rio de Janeiro, os técnicos do governo brasileiro apresentaram aos membros da OIE a documentação necessária para que o Rio Grande do Sul e Santa Catarina voltem ao status de zona livre de febre aftosa com vacinação. Segundo Oliveira, a decisão pode sair até o final da reunião, que ocorre até no próximo dia 6.

Até o início da noite de ontem não havia sido divulgado o parecer da comissão da OIE sobre a situação destes dois estados do Sul.

O governo do Brasil também quer que a OIE reconheça o estado de Rondônia como zona livre de aftosa com vacinação.

Neila Baldi

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