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Sindicalistas ganham mais uma queda de braço contra setor rural na Argentina

Atraso na baixa de imposto sobre soja atende pressão de centrais sindicais


Em uma reunião com líderes rurais argentinos, o presidente Maurício Macri admitiu que não poderá cumprir com a promessa de redução de cinco pontos percentuais nos impostos de exportação de soja nem este ano, nem no início de 2017. No final do ano passado, o presidente argentino baixou a alíquota das chamadas “retenções” de 35% para 30%, prometendo ainda baixar mais cinco pontos percentuais a cada safra. 

Ameaçado de greve geral por centrais sindicais, Macri justificou publicamente que o déficit fiscal é muito alto. Explicou que teve de ceder às pressões dos sindicalistas para conceder um bônus de fim de ano para funcionários, além de grandes isenções de impostos de renda para assalariados, informa o Blog AgroSouth News.

Segundo o presidente, acrescentar a baixa das retenções a esse pacote inviabilizaria o controle da inflação no país vizinho, em função do alto déficit fiscal argentino. Macri afirmou ainda que não poderia atender a apenas um setor da sociedade – no caso apenas o rural.

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