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Sindicato unifica defesa do criador de aves em SC e apresenta resultados

O Sincravesc constituiu um plano de reivindicações que vai além de ganhos financeiros


A única instituição que tem a prerrogativa legal de representar os avicultores catarinenses é o Sincravesc, o Sindicato dos Criadores de Aves do Estado de Santa Catarina.

O presidente do Sincravesc, Valdemar Kovaleski, lembra que essa competência tem sido intensamente exercida pelo Sindicato, como demonstram os acordos firmados com as indústrias avícolas. Neste ano, a entidade sindical firmou parceria com a Cooperavisu (Cooperativa Regional dos Produtores de Aves e Suínos) para ampliar a oferta de benéficos aos avicultores.

O Sincravesc foi fundado em 4 de fevereiro de 1990, tem sede em Chapecó e base territorial em todo o estado de Santa Catarina. Em todas as regiões tem delegados-representantes. Grande parcela dos criadores integrados do sistema agroindustrial é sindicalizada. O Sindicato conta com o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc), a quem está filiado.

Nesses 20 anos, o Sincravesc atuou na crise da Chapecó Alimentos, ajudou a criar o Prodec agroindustrial (um programa catarinense de incentivo à expansão do setor), vem fechando importantes negociações com as indústrias avícolas e criou o comitê paritário estadual em histórico acordo mediado pela Justiça Agrária em 2007.

O Sincravesc constituiu um plano de reivindicações que vai além de ganhos financeiros, mas busca definir o que fazer para melhorar o sistema integrado e manter o equilíbrio entre produtor rural e agroindústria. O Sindicato também acompanha e assessora as discussões no Congresso Nacional para estatuir uma legislação especial para regular o sistema integrado de produção.

RECUPERAÇÃO
Kovaleski mencionou que neste ano foram acertadas medidas concretas e imediatas para melhorar a rentabilidade dos avicultores integrados da Sadia, cujo sistema de integração envolve mais de 60% dos avicultores catarinenses. Mediante negociações com o Sincravesc, a empresa concedeu aumentos médios de 5% a 11% no preço-base dos animais (frango, peru e peruzinhos) e, ainda, assumiu 75% do custo do apanhe de aves que, antes, era dividido meio a meio com o produtor rural.

O presidente do Sincravesc acredita que 2010 será o ano da recuperação de ganhos para o criador de aves. Lembra que, além das negociações com as empresas que melhoram paulatinamente a remuneração do avicultor, a redução dos custos dos elementos básicos da nutrição animal (milho e farelo de soja), o alinhamento de fatores macroeconômicos, a atuação das agroindústrias no mercado mundial e a otimização permanente dos processos produtivos tornaram possível iniciar um período de recuperação geral de preços dentro da longa cadeia da avicultura. As informações são de assessoria de imprensa.

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