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Sistema terá dados sobre umidade do solo

O Brasil firmou parceria com a agência espacial americana (Nasa) e com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), para receber dados de radar do satélite Aqua, capaz de identificar a umidade do solo


Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) investiu R$ 50 mil no projeto da Embrapa. De acordo com pesquisador Edson Eijy Sano, o valor "é baixo", pois cobre apenas as pesquisas de campo. A despesa crescerá com a compra das imagens, que custam US$ 50 cada. "E precisaremos de mais de 200 imagens por levantamento", conta o pesquisador.

Os dados sobre a área plantada, no entanto, não serão os únicos a alimentar o sistema de previsão de safra que a Embrapa está desenvolvendo. Em 2003, o Brasil firmou parceria com a agência espacial americana (Nasa) e com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), para receber dados de radar do satélite Aqua, capaz de identificar a umidade do solo. Só em 2005 os cientistas brasileiros, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Agência Espacial Brasileira (AEB), conseguiram processar esses sinais e interpretá-los para a realidade climática brasileira.

"Agora, queremos refinar o processamento dos dados para estimar a umidade de solo no cerrado", explica Sano. A estimativa da umidade de solo em determinada cultura é feita hoje por amostragem. Uma equipe vai ao campo, colhe amostras e as leva para o laboratório. "O problema é que esse sistema considera a umidade apenas daquele ponto. Já com sinais de radares, é possível ter a estimativa de umidade de grandes porções de terra", exemplifica.

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