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Sistemática agiliza liberações

Os produtores mato-grossenses estão gostando da nova sistemática de trabalho do Banco do Brasil este ano


Os produtores mato-grossenses estão gostando da nova sistemática de trabalho do Banco do Brasil este ano. As liberações de recursos para custeio começaram mais cedo e as condições estão mais facilitadas. “É bom para o agricultor, que poderá fazer um melhor planejamento da safra. O produtor tinha de ter mais tempo”, afirmou o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja), Glauber Silveira.

Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), Rui Ottoni Prado, a liberação de recursos na época certa é “importante porque o setor está saindo de uma crise e o Banco do Brasil está sinalizando com mais crédito”. Segundo ele, o dinheiro do Banco do Brasil “é o melhor” pelo fato de as taxas de juros serem mais baixas em relação às adotadas pelo mercado. Mas, lembrou que é preciso o banco aprovar mais recursos – no ano passado, o BB cobriu apenas 8% das necessidades de crédito dos produtores mato-grossenses - e dar mais agilidade à aprovação dos contratos.

“O Banco do Brasil tem que ser mais flexível e não impor obstáculos aos produtores que renegociaram no ano passado e estão com limite de crédito comprometido”, afirmou Prado. Lembrou que a Lei 11.775 impede que o produtor que esteja nesta condição tenha acesso a novos financiamentos. “Entendemos que o BB tem que ser parceiro do produtor em qualquer situação”.

Os produtores defendem também que o governo implante uma política agrícola com mais foco na renda do que no crédito. O setor agrícola defende também a ampliação dos limites individuais para empréstimos e a criação de uma política agrícola voltada à recuperação da renda do produtor.

Outra reivindicação dos agricultores é a ampliação dos preços mínimos e dos limites de financiamento por produto e a destinação de mais recursos para instrumentos de comercialização como o Pepro, PEP, Pesoja, e AGF/EGF (Aquisição e Empréstimo do Governo Federal).

Se o produtor contratar seguro agrícola, terá acréscimo de mais 15% ao limite. Este valor pode ter incremento de até 30%, caso o produtor contrate mais um fator de elevação de teto de recursos, como reserva legal, proteção de preços, utilização de sistema agropecuário de integração lavoura-pecuária, aquisição de sementes das categorias genéticas, básicas e certificadas de primeira geração.

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