Sob o tripé da sustentabilidade, Congresso de Facta avalia o futuro do setor avícola

Tornar a avicultura um sistema que trabalhe com olhos voltados a um futuro sólido, sob as bases do tripé da sustentabilidade (social, econômico e ambiental). 

Este foi um dos desafios analisados na Conferência FACTA, que se encerra hoje, em Campinas. 
O futuro 'bate às portas' e não é possível mais fazer de conta que não se está ouvindo. Questões que não tinham tanta importância, ou peso, agora têm. Água, resíduos, questões ambientais globais e locais, aspectos sociais que implicam em um melhor futuro para todos. 

Público presente ao Congresso da FACTA, em Campinas, SP

É possível produzir mais e melhor e, ao mesmo tempo, diminuir o impacto ambiental e, crescer, com bases firmes, do ponto de vista social e econômico? Até que ponto vale a pena ser um dos maiores 'players' do mercado mundial avícola se esta riqueza pode enviar no futuro uma pesada conta? Conta das deficiências econômicas, sociais e ambientais e que ainda deixam falhas. 
Qual é o papel de cada um neste contexto? Você faz parte deste quadro? Você se preocupa em como seus filhos e netos vão continuar na produção? Ou caso não, qual será o impacto de carne e ovos produzidos daqui há alguns anos?

Não se iluda: a conta chegará e, caso permaneçamos com o mesmo sistema de produção com foco muitas vezes somente sob o viez econômico, ela virá alta. 

Dentro do Congresso de FACTA 2016, a análise feita, como conclusão, é que é possível trabalhar mais e melhor. 
A avicultura (corte e postura) ainda é um sistema de produção de proteína animal 100 vezes mais ecoeficiente que a de bovinos, segundo Irenilza Nääs, umas das organizadoras do evento. Ainda é possível fechar a conta de ecoeficiência. A responsabilidade só aumenta. Depende de cada um a avicultura do futuro que vamos construir.