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Soja: Apesar de preços valorizados, produtores brasileiros limitam vendas

Conforme avaliação do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada


Aguardar e esperar por preços ainda melhor, essa tem sido uma das principais posturas de muitos produtores brasileiros de soja. Conforme avaliação do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os produtores continuam retraídos para novos negócios de curto prazo, atraídos a negócios mais longos por possibilidades de haver novas perdas na safra norte-americana. 


Segundo a entidade, além da aposta dos agentes do Brasil em cotações mais elevadas no segundo semestre do ano que dependerá de principalmente da safra americana, os preços ainda se apoiam nos problemas nos portos no país.

No mercado físico brasileiro, na última semana, o indicador ESALQ/BM&FBovespa, referência para o produto transferido para armazéns no porto de Paranaguá, subiu 2,6 por cento, com média de 61,26 reais por saca de 60 kg na quinta-feira, o maior valor desde 1o de abril. 

Safras vê EUA na liderança global de soja em 2013/14

A safra de soja do Brasil na nova temporada (2013/14) continuará crescendo, mas não o suficiente para superar os Estados Unidos como os maiores produtores globais da oleaginosa, avalia a consultoria Safras & Mercados.

A próxima safra de soja do Brasil poderá atingir entre 85 milhões e 87 milhões de toneladas, com um crescimento de área plantada, disse em entrevista o diretor da Safras, Paulo Molinari. Já a colheita dos EUA de soja em 13/14 deverá ficar entre 92 milhões e 94 milhões de toneladas, com os norte-americanos retomando a sua hegemonia na cultura, após a quebra de produção pela seca na temporada 2012/13.

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