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Soja: Custos internos reduzem preço nos portos

"Não há como os exportadores não pagarem a tabela imposta pelo governo no frete"


As cotações da soja tiveram na última segunda-feira (30.07) mais um dia de comportamentos mistos no mercado físico brasileiro, apesar da alta do Dólar (0,33%) e da Bolsa de Chicago (0,52%). De acordo com os índices do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), apurados junto aos diversos participantes do mercado, o preço de exportação caiu 0,27% nos portos, enquanto o do mercado interno subiu 0,18%.

Segundo destaca o analista Luiz Fernando Pacheco, da T&F Consultoria Agroeconômica, os prêmios permanecerem inalterados nos terminais portuários: “Outro componente importante passou a fazer parte dos custos e das tendências da soja brasileira: o frete de longa distância para os portos. Não há como os exportadores não pagarem a tabela imposta pelo governo, sob pena de multa e apreensão da carga por sonegação de imposto”. 

“Não se trata somente de prejuízo financeiro, mas da prejuízo moral de a empresa ser condenada por este detalhe. Com isto, o Indicador Cepea desta segunda-feira fechou em queda para R$ 87,83 a saca nos portos, trazendo a alta dos preços no mês para apenas 1,49%”, explica o especialista da T&F Consultoria Agroeconômica. 

Já no interior, segundo ele, o frete afeta menos, porque as indústrias recebem a soja nos seus armazéns em distâncias curtas, geralmente com transporte próprio do produtor, sem ser afetado pela lei do tabelamento dos fretes e, por outro lado, vendem os seus produtos posto nos seus armazéns, a retirar. Com isto, o Indicador Cepea registrou alta de para R$ 82,02 a saca no interior, elevando a alta mensal para 2,00%. 

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