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Soja: produtores esperam chuvas para intensificar plantio

Segundo Cepea, pelo menos 20% de área do país foram alcançados


Segundo Cepea, pelo menos 20% de área do país foram alcançados
 
Chuvas estão segurando a intensificação do plantio da safra 2012/13 de soja no Brasil. Apesar de os trabalhos ocorrem em um patamar considerado "dentro da normalidade", em alguns estados brasileiros ainda não foi possível deslanchar a semeadura da campanha que vai ajudar o país a consolidar-se como o principal produtor mundial de oleaginosa, posição anteriormente ocupada pelos Estados Unidos.

Estimativa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Usp) indicam que até o final da última semana o cultivo da soja estaria em 20% da área esperada. "Minas Gerais, onde o plantio deve iniciar neste mês, produtores estão com as máquinas prontas para o semeio, mas o volume de chuva tem sido baixo em outubro", informou o Cepea nesta segunda-feira (22).

Em Mato Grosso, campeão brasileiro na produção de soja, o plantio alcançou 32,8% dos 7,8 milhões de hectares estimados para a nova temporada. Em termos percentuais, registra-se uma diferença negativa de 7 pontos percentuais na comparação com o igual período da temporada 2011/12.

Nessa mesma época do ano, produtores rurais já tinham semado 39,9% da área, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Na região médio-norte, estima-se que 43,5% da área de 3 milhões de hectares foram alcançados.

Conforme o Imea, o plantio da soja evolui também nas regiões sudeste (37,9%), oeste (36,7%), norte (34,3%), centro-sul (26,5%) e noroste (18%). O nordeste mato-grossense é a região com menor desempenho no plantio da oleaginosa, contabilizando 3,5% de uma área de 1,2 milhão de hectares.

Preços

Em sua análise semanal o Cepa cita ainda que "há grande expectativa quanto à nova safra da América do Sul, já que pode melhorar os estoques mundiais. Quanto aos preços, na última semana, os valores nacionais seguiram praticamente nominais, havendo apenas negociações pontuais no interior no Brasil, visto que já não há soja disponível no País. Assim, os valores domésticos têm sido influenciados basicamente pelos contratos futuros da soja na Bolsa de Chicago", apontou.

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