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Soja abre a semana recuperando preço

Com expectativa de que a China anuncie mais compras do grão norte-americano


O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago registrou na segunda-feira (17.12) alta de 4,25 pontos no contrato de Janeiro/19, fechando em US$ 9,0475 por bushel. Os demais vencimentos em destaque da commodity na CBOT também fecharam a sessão com desvalorizações entre 4,25 e 4,50 pontos.

O mercado norte-americano da soja abriu a semana recuperando ganhos nos principais contratos futuros, com a expectativa de que a China anuncie mais compras do grão norte-americano. “Dados divulgados na sexta-feira pela Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) mostraram que Fundos de investimento reduziram fortemente suas apostas na queda das cotações de soja na CBOT. O saldo vendido diminuiu mais de 90% na semana encerrada em 11 de dezembro”, aponta a T&F Consultoria Agroeconômica. 

“No começo de dezembro, a trégua na disputa comercial desencadeou uma enorme redução da posição líquida vendida”, disse o Commerzbank. Desde então, as posições vendidas diminuíram ainda mais, o que significa que o mercado está esperando mais compras chinesas, disse o banco alemão.

Segundo a Consultoria AgResource, o mercado em Chicago ressaltou o movimento sazonal de fim de ano, em que gestores de fundos especulativos possuem a tendência de fechar suas posições abertas, frente a contabilidade de 2018: “Para a soja e o trigo, o ajuste de contratos líquidos possui a direção para a estabilidade, onde o volume de posições na venda seria equiparado com as compras”.

“Na atualização semanal dos totais de contratos abertos provenientes de fundos de gestão ativa, foi observado um movimento de reversão na soja e no trigo - ambos retiraram posições no lado da venda, previamente abertas. Para a soja-grão, o total líquido soma 11mil contratos no lado da venda, sendo a menor posição vendida desde junho deste ano, quando a Guerra Comercial fomentou o movimento de venda especulativa da soja, que previa a falta de demanda para a oleaginosa norte-americana”, concluem os analistas da ARC.

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