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Soja brasileira, pressionada, tem mais perdas

T&F: “Lembram quando recomendamos vender quando estava a R$ 75,00 no interior?”


Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a semana com preços médios da soja caindo 0,81% nos preços médios nos portos brasileiros, para R$ 75,73/saca nos portos do Sul ou seu equivalente nos demais portos. 

Nos preços dos mercados de lotes no interior dos estados do Sul ou seus equivalentes nos demais estados, a queda foi de 0,64%, para R$ 71,71/saca. Com isto, as perdas em abril atingiram 2,55% nos portos e 1,93% no interior. “Lembram quando recomendamos vender quando estava a R$ 75,00 no interior?”, destaca o analista Luiz Fernando Pacheco, da T&F Consultoria Agroeconômica. 

“A razão continua sendo a pressão dos altos estoques, tanto nos EUA, como nas novas safras da América do Sul e a ausência de demanda da China, cada vez menor. Por isso, nem a fortíssima alta de 1,63% do dólar no Brasil (durante o pregão chegou a +1,85%, perto de R$ 4,0) conseguiu superar a queda de 0,78% da cotação da soja em Chicago, nesta quarta-feira”, explica.

CLIMA

Os mapas climáticos atualizados hoje trazem a permanência de um padrão seco e com temperaturas elevadas para todo o Centro do Brasil, que se estende por grande parte da região do MATOPIBA, aponta a Consultoria AgResource: “Sazonalmente, já é comum observarmos a dissipação das chuvas e o calor voltando para tais regiões, de acordo com que aproximamos de maio. Novas rodadas de chuvas são concentradas para o Sul brasileiro, todo o Paraguai e norte argentino, nestes próximos 5 dias”. 

“Os totais pluviométricos acumulam entre 20-50mm para tais áreas. No entanto, há melhores chances de precipitações voltando para o Centro-Oeste do Brasil, na próxima semana. Os índices previstos são sucintos, num raio de 10-15mm acumulados durante os primeiros dias de maio. A ARC lembra que as previsões de chuvas neste atual momento perdem assertividade devido a proximidade com a estação da seca no Brasil”, concluem os analistas.

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