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Soja começa última semana de 2016 subindo em Chicago e com altas de dois dígitos

Tempo seco na região Nordeste e sul, assim como, o registro de chuvas abaixo do esperado no Centro-Oeste são as preocupações dos produtores brasileiros para esta safra.


Depois de obter nas mínimas de mais de um mês, de perder o patamar dos US$ 10,00 por bushel nas primeiras posições e de um fim de semana prolongado em comemoração ao Natal, o mercado da soja começa a última semana de 2016 com bons ganhos. Por volta das 7h (horário de Brasília), os preços subiam mais de 13 pontos na sessão desta terça-feira (27).

Assim, o contrato janeiro/17 já era cotado a US$ 10,02 por bushel, enquanto o maio/17m referência para a nova safra do Brasil, era negociado a US$ 10,20. Enquanto isso, o julho buscava recuperar os US$ 10,30.

Sobre o clima na América do Sul, as opiniões são divergentes entre os especialistas, principalmente sobre as última chuvas que chegaram na Argentina. E essa incerteza sobre o real impacto dessas condições climáticas é que acentua a volatilidade do andamento das cotações em Chicago.

De acordo com informações da Reuters, as chuvas dos últimos dias na Argentina, embora fortes, não chegaram ao Sudeste do país - uma das mais importantes áreas agrícolas - e, portanto, foram mantidas as ameaças às lavouras de soja dessa região.

Já para o Brasil, as próximas semanas preocupam mais. O tempo está mais seco na região Nordeste e pode registrar menos chuvas em pontos do Centro-Oeste, além do já conhecido clima seco no Rio Grande do Sul.

Com isso, o  mercado internacional da soja aproveitou a volta do fim de semana prolongado para recuperar boa parte das perdas da última semana e fechou a sessão desta terça-feira (27) com altas de mais de 20 pontos na Bolsa de Chicago. O avanço permitiu que as primeiras posições recuperassem o patamar dos US$ 10,00 por bushel, enquanto o maio/17, referência para a nova safra brasileira, busca retomar a casa dos US$ 10,30.

Os preços da soja nos portos brasileiros pegaram carona no intenso avanço em Chicago e subiram. No terminal de Rio Grande, a oleaginosa fechou o dia com R$ 78,50 no disponível, subindo 4,53%, e com  R$ 80,20 por saca, no mercado futuro, com alta de 2,04%.

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