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Soja é usada para pagar insumos

O financiamento de fertilizantes por operações de troca por soja tem sido a estratégia da Solo Vivo


O financiamento de fertilizantes por operações de troca por soja tem sido a estratégia da Solo Vivo, empresa do setor, para faturar mais. Para comprar fertilizantes, os agricultores que estão muito endividados se comprometem a entregar a soja colhida como forma de garantia de pagamento.

Segundo o diretor de comunicação corporativa da Solo Vivo, José Roberto da Fonte, a troca de insumos por produção é o modo mais seguro para garantir o recebimento. O aumenta de receita de 2005 para 2006 foi de 22% e chegou a R$ 100 milhões no período com a venda de aproximadamente 300 mil toneladas de fertilizantes e 120 mil toneladas de soja. Percentualmente, o resultado foi bem maior que o de todo o setor.

Do total da receita da Solo Vivo no ano passado, 30% foram originários das trocas por soja.

A empresa começou em 2005 em função de inadimplência e descapitalização dos produtores. A expectativa é de que em 2007 metade da receita venha das trocas com soja. “Para comprar fertilizantes, o agricultor tinha que fazer empréstimos bancários ou pagar o produto à vista. Mas, com a crise do setor, o produtor ficou descapitalizado e é quase impossível comprar com pagamento imediato”, afirma o diretor da Solo Vivo. Fonte explica que a commodity recebida é exportada junto com a produção do grão da própria empresa.

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