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Soja em leve alta nos EUA

A especulação não possui fortes ‘munições’ (notícias) para manter uma tendência específica


O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago registrou na quarta-feira (16.01) alta de 1,25 ponto no contrato de Março/19, fechando em US$ 8,945 por bushel. Os demais vencimentos em destaque da commodity na CBOT também fecharam a sessão com valorizações entre 0,75 e 1,25 ponto.

O mercado norte-americano da soja teve uma sessão de leves ganhos nos principais contratos futuros, ainda sem fatores novos que direcionem as cotações. De acordo com a Consultoria AgResource, o mercado recuperou parte das perdas do dia anterior com uma “alta modesta sustentada em todo a sessão de operações”. 

“A especulação não possui fortes ‘munições’ (notícias) para manter uma tendência específica. Além do mais, assim como estamos ressaltando há semanas, sem os relatórios do USDA o mercado fica sem uma definição de tendência de longo-prazo, enfrentando dificuldades de sustentar as altas ou pressionar as quedas”, explica a ARC Mercosul. 

“O retorno do USDA às publicações rotineiras ainda é indefinido, uma vez que o recesso do funcionalismo público dos Estados Unidos continua até que Trump assine o Orçamento do Governo para 2019. A escusa à aceitação do orçamento vem da exigência de Trump em aprovar verbas para a construção do muro na fronteira com o México – o qual foi uma de suas promessas de campanha”, concluem os analistas.

CLIMA

Ainda de acordo com a ARC, os mapas de hoje trouxeram poucas variações frente às leituras passadas: “Segundo o modelo ECM (Europeu), um padrão de chuvas regulares volta a se estabelecer sobre o Centro do Brasil, dentro dos próximos 10 dias. Até este domingo, dia 20, índices pluviométricos entre 15-30mm são projetados para regar todo o Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, lado oeste de Goiás e toda a região Sul do país. A região do oeste da Bahia permanece sobre um padrão de estiagens”. 

Já na próxima semana, a partir do dia 21, as precipitações se intensificam sobre o Mato Grosso e Goiás, com a possibilidade de cobrir quase toda a região sojicultora na Bahia. A ARC lembra que os mapas trouxeram “variações agressivas recentemente, o que abaixa a credibilidade nas leituras. Caso confirmado as chuvas dos próximos 10 dias, os prejuízos serão amenizados”.

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