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Soja em queda no Brasil com Argentina competitiva

Embora os prêmios no Brasil tenham permanecido inalterados, mas em níveis muito baixos


Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a quinta-feira (11.04) com preços médios da soja recuando 0,52% sobre rodas nos portos e 0,41% no interior. Com isto, os preços fecharam o dia na média de R$ 76,24 nos portos do Sul e R$ 71,55/saca no interior dos estados sulinos. As perdas mensais de abril atingiram 1,89% na exportação e 1,32% no interior do país.

“As quedas de 0,75% de Chicago e do prêmio na Argentina tornou o produto daquele país mais competitivo hoje, embora os prêmios no Brasil tenham permanecido inalterados, mas em níveis muito baixos, superaram a alta de 0,86% do dólar nesta quinta. De um modo geral o mercado esteve calmo, rodando apenas negócios por necessidade de vendedor”, explica o analista Luiz Fernando Pacheco, da T&F Consultoria Agroeconômica. 

Os preços estão caindo abaixo da linha de suporte que havia a R$ 72,10 no interior e R$ 77,00 nos portos. A Argentina finalmente vendeu um cargo de soja para a China, mas com prêmio negativo a 44 sobre maio, entrega maio (ontem estava negativo a 37).

FUNDAMENTOS

Os mapas climáticos atualizados para a América do Sul voltam a oferecer chuvas expressivas para o Centro da Argentina, norte do Mato Grosso do Sul e todo o estado de São Paulo, nos próximos 5 dias, segundo a Consultoria AgResource: “Anteriormente, tais regiões ainda sofriam forte influência de uma massa de ar quente de alta pressão, que impedia a chegada de precipitações. Este fenômeno climático tem perdido forças, porém continua atuando sobre o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, no mesmo período”. 

“Os índices pluviométricos previstos para o Centro-Norte do Brasil giram em torno dos 20-40mm acumulados até o dia 16 de abril. Na Argentina, os totais são semelhantes, porém os eventos serão focados sobre as províncias de Entre Rios, Santa Fé, Córdoba e Santiago del Estero. As temperaturas são mantidas dentro da normalidade para quase toda a região brasileira”, conclui a ARC Mercosul.

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