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Soja está em boas condições em Dourados (MS)

O estado geral das lavouras é considerado de "bom" a "muito bom"


O estado geral das lavouras em toda a região é considerado de “bom” a “muito bom” pela assistência técnica prestada aos agricultores e o clima favorável em todas as áreas. O que é preciso, agora, são mais dias de sol, porque as chuvas já ultrapassaram a 150 milímetros em janeiro.

Mesmo com os ataques de pragas e doenças, a cultura tem resistido bem a esses problemas com a aplicação de agroquímicos. “A lagarta, o percevejo e a ferrugem o produtor controla. Não podemos controlar é o clima. Mas esse tem sido generoso com a agricultura nesta safra”, comentou ontem o agrônomo Sérgio Luiz Miranda, que atua no setor de revenda de insumos e na produção de grãos.

Somente cinco municípios desta região (Dourados, Maracaju, Itaporã, Caarapó e Rio Brilhante) respondem por, praticamente, 30% da área plantada de soja do Estado com 570 mil dos 1,730 milhão de hectares, previstos pelo IBGE. Por isso, segundo os técnicos, o bom desempenho das lavouras até o momento traz otimismo de uma safra normal, depois de três anos de perdas parciais.

Miranda citou que o ataque de lagartas (da soja e a falsa medideira) ocorrido na primeira quinzena deste mês foi controlado com inseticidas. Mas a ferrugem asiática continua bastante agressiva, por causa do clima chuvoso em todo o centro-sul do Estado.

As lavouras de soja na região estão em diferentes estágios. Em Itaporã, por exemplo, áreas pequenas já estão sendo colhidas. O agrônomo prevê que dentro de 25 a 30 dias, em torno de 25% da soja começará a ser colhida.

A breve seca ocorrida em dezembro acabou escalonando o plantio e isso foi positivo, de certa forma, observou o agrônomo, porque permitiu à cultura, estágios diversos de desenvolvimento. E diante de qualquer problema climático, eventuais perdas não seriam iguais para todos os produtores.

Por isso, hoje as lavouras estão em fases diferentes, algumas em pré-floração, outras florando e parte em enchimento de grãos. Apenas a soja semeada mais cedo – na segunda quinzena de outubro, das variedades mais precoces, poderá ser colhida no final do mês.

Chuvas:

Janeiro é historicamente um dos meses mais chuvosos do ano, embora em algumas safras tenham ocorrido veranicos – períodos de 10 a 15 dias sem precipitações. Porém, não chovia tanto neste mês desde 1986.

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