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Soja fecha semana negativa nos EUA

Uma semana depois de haver sido assinado o acordo EUA/China, as compras não aparecem


Foto: Nadia Borges

O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago registrou na sexta-feira (24.01) baixas de 7,50 pontos no contrato de Março/20, fechando em US$ 9,02 por bushel. Os demais vencimentos em destaque da commodity na CBOT também fecharam a sessão com desvalorizações entre 7,20 e 7,50 pontos.

Os principais contratos futuros fecharam a semana acelerando perdas no mercado norte-americano da soja, sem novas compras chinesas e poucos embarques. “Uma semana depois de haver sido assinado o acordo EUA/China, as compras não aparecem e os preços desinflam. Lentamente os valores se aproximam dos mínimos de novembro”, apontam os analistas da T&F Consultoria Agroeconômica.

De acordo com a ARC Mercosul, a China entra em Feriado de Ano Novo Lunar e reduz o volume de operações no mercado agrícola internacional: “A Bolsa de Chicago desmoronou em novas quedas diante da apatia política apresentada entre chineses e estadunidenses desde a assinatura da Fase 1 do Acordo Comercial. Apesar do acordo parcial prever os incentivos às vendas de produtos agrícolas dos EUA em direção ao país asiático, nenhuma demanda robusta foi adicionada”. 

“Assim como a ARC vem alertando desde o fim de novembro, a Fase 1 do Acordo não deveria ameaçar a estrutura de exportações mundiais da soja. O Brasil continuará liderando os embarques do grão para a China, desde que os preços se mantenham em patamares competitivos com um câmbio desvalorizado. Além do mais, a disponibilidade de soja no mercado brasileiro volta a crescer com o avanço da colheita. Até o momento, estimamos que 4,4% da soja no país já foi retirada dos campos, contra o recorde de 12,4% observado em 2019 e 5,9% na média dos últimos 5 anos”, concluem os analistas.

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