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Soja mato-grossense briga por "competitividade" com grão norte-americano

A análise é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) no último boletim.


Marcadamente o preço de exportação da soja em grão brasileira apresenta uma boa competitividade, nos últimos 4 anos, em relação ao preço de exportação da norte-americana nos períodos de semeadura até a fase reprodutiva das plantas e de colheita no Brasil. A análise é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) no último boletim.

Segundo o Instituto, “isso ocorre, em um primeiro momento, pelas expectativas do mercado em torno das condições climáticas, e depois pelo aumento da oferta, o que permite que os exportadores consigam repassar o produto a preços mais atrativos, sobretudo, se o real estiver desvalorizado ante o dólar”.

No entanto, conforme o Imea, “a safra 15/16 da soja brasileira está apresentando preços de exportação com margens apertadas em relação aos preços dos EUA. Isso ocorre devido à combinação de dois principais fatores: clima desfavorável ao longo do desenvolvimento das plantas, causando perda de produtividade e a valorização contínua do real ante o dólar”.

Conforme o balanço do Imea, a cotação da soja no mercado interno apresentou recuo de 3,25% na última semana, isso após dois meses de altas consecutivas, com média de R$ 82,32/sc. O dólar caiu 2,70% e fechou cotado a R$ 3,39, a menor em 11 meses devido, principalmente, à expectativa que o mercado tinha da permanência da Inglaterra na União Européia.
 

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